Num período de 24 horas dois acidentes idênticos foram registrados no trecho da SC-150 em Joaçaba que está em meia pista devido a queda de parte do asfalto no dia 1º de janeiro.

O último aconteceu por volta das 23 horas deste sábado, 06, e foi o capotamento de um veículo Celta com placas de Videira. Segundo a Polícia Militar, o motorista fazia o sentido Lacerdópolis/Joaçaba quando perdeu o controle da direção e bateu no monte de terra colocado na pista que está interditada e capotou, parando poucos metros a frente. O homem, que não foi identificado, não se feriu. O acidente que aconteceu na noite da sexta-feira foi idêntico e deixou três pessoas feridas. O motorista também bateu contra o monte de terra e capotou até parar sobre a proteção ao lado da pista. Situação preocupante Usuários do local, próximo ao trevo de acesso a BR-282, estão preocupados com a demora das obras de recuperação, já se passaram mais de 60 dias e até o momento o que foi feito após o desmoronamento de metade da pista foi colocar terra no lado atingido para evitar o tráfego e desviar o trânsito para o lado da pista que restou. A sinalização no local também é fraca, com placas que muitas vezes passam despercebidas por quem dirige pela rodovia. No dia 28 de janeiro o Portal Éder Luiz procurou o representante do Departamento Estadual de Infraestrutura (DEINFRA) para saber o que estava sendo feito até então. A resposta foi que o projeto e levantamento de custos necessários para a obra de recuperação do local estava prestes a ser concluído. Mas até o momento não se vê qualquer movimentação de obras na área. De acordo com o superintendente do DEINFRA, Alceu Peruzzo, após análise do local, que nos últimos 10 anos sofre com o segundo desmoronamento do tipo, a equipe técnica apontou como necessidade a construção de uma galeria, já que os tubos que foram instalados no local não deram conta da vazão da água. “Não temos como definir um prazo exato para a conclusão dos trabalhos, mas, assim como projeto, que está sendo tratado em caráter de urgência, buscaremos o mesmo com relação às obras”. Comentou o superintendente". Declarou na época. O fato é que a morosidade dos trabalhos está colocando vidas em risco, como se pode notar em apenas 24 horas.