5 mil vagas de emprego abrem na fruticultura
5 mil vagas de emprego abrem na fruticultura
Com um salário médio de R$ 590,00, registro na carteira de trabalho e todos os direitos de trabalhador assegurados, as fruticultoras da Serra Catarinense oferecem, nesta temporada de colheita, mais de 5 mil empregos.
Somente na empresa Malke, mais de duas mil vagas de trabalho estão abertas. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Carlos Luiz Peron, apenas as contratações para a Fruticultura Malke são feitas no Sindicato. As outras empresas, de municípios como Bom Retiro, Urubici, São Joaquim e Urupema, contratam seus próprios funcionários. A colheita vai em média até o mês de junho. Peron acredita que dos cinco mil contratados, 50% podem se tornar permanentes. “É uma oportunidade de emprego ótima, pois a pessoa tem todos os direitos garantidos, como seguro desemprego e FGTS”, observa. Ele comenta que há muitas pessoas que vêm do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e até de alguns Estados da região Nordeste, em busca das vagas temporárias da fruticultura. Peron diz que as mulheres são mais procuradas do que os homens para o trabalho da colheita. “Elas são mais cuidadosas e os empresários dizem que elas rendem mais e pegam menos atestado. São mais comprometidas com o serviço, pois muitas são mães solteiras”, lembra. Ele afirma que no ano passado mais de 650 demissões da área rural foram homologadas no Sindicato. “É um número muito grande, acredito que o setor de reflorestamento e corte de madeira esteja em crise. Esperamos que essas vagas na fruticultura ajudem as pessoas que foram demitidas”, conclui.