Começa nesta terça-feira (1°) agosto, o último mês do inverno no Hemisfério Sul. O mês, de acordo com o meteorologista Piter Scheuer, promete um combo de fenômenos climáticos em Santa Catarina. 

“Agosto será um mês chuvoso e as tempestades prometem ser mais amplas e significativas”, explica Scheuer.

Segundo o meteorologista, é provável que o Estado passe por episódios te tempo severo. Ciclones extratropicais e frentes frias também estão na previsão.

“Com o fluxo de ar quente vindo da floresta amazônica podemos ter episódios com tempo severo, como ciclones que podem trazer transtornos”, diz.

O mês começará seco, e com temperaturas mais elevadas. Ao longo dos dias, no entanto, a chuva deve tomar conta do cenário estadual.

A Defesa Civil de Santa Catarina, alertou ainda que agosto tem previsão para inundações, enxurradas e deslizamentos.

Defesa Civil faz alerta

A Defesa Civil do Estado listou os seguintes riscos para agosto:

• Tendência que a estiagem no Grande Oeste seja amenizada e até revertida nos próximos meses;
• Há chance de eventos de chuva volumosa, com risco para inundações, enxurradas e deslizamentos;
• Episódios de frio intenso, com registro de temperaturas negativas e congelamento de pistas;
• Ressalta-se a atenção com a população mais vulnerável (idosos, crianças, enfermos, moradores de rua) e animais domésticos. Mantenha-se aquecido e beba bastante água.
• Danos provocados por eventos de agitação marítima e ressaca devem ser menos frequentes em relação a um inverno típico;
• Nevoeiros se tornam mais comuns, com risco para trânsito e navegação.

Diferença com o último agosto

Em 2022, ao contrário deste ano, a chuva era mais escassa. Neste ponto é importante lembrar que Santa Catarina está sob influência do El Niño, que traz mais chuvas, e no ano anterior, o La Niña, com escassez.

“Agosto deve começar mais seco devido à influência de um bloqueio atmosférico que impede a chegada ao Estado de chuva. A segunda quinzena do mês deverá ser mais chuvosa. A média mensal para agosto é maior no Oeste e Meio Oeste, com acumulados variando entre 150 a 190 mm. Já do Planalto ao Litoral a chuva acumulada nesse mês varia entre 90 a 150 mm”, disse a Defesa Civil do Estado sobre o último mês do inverno passado.