Após ser devolvido por família por ser surdo, cão é adotado por estudante que também surdo

Caso aconteceu em Florianópolis.

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Após ser devolvido por família por ser surdo, cão é adotado por estudante que também surdo

Uma história de adoção animal chamou a atenção na Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea) de Florianópolis na última semana. Um cãozinho de 11 meses que foi devolvido por uma família após descobrirem que ele era surdo acabou encontrando um novo lar. Isso graças a um estudante que tem a mesma característica física que o animal.

Doutorando em estudos da tradução na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), João Gabriel Duarte Ferreira mora com três pessoas, sendo dois surdos, e o terceiro, filho de pais surdos. O grupo já tinha uma cadela, mas o estudante queria um cachorro com surdez, assim como eles.

Então, um dos amigos que mora na mesma residência viu o cachorro numa rede social do Dibea e falou para João. Jögan tinha sido adotado com 45 dias e devolvido havia pouco mais de um mês. O estudante entrou em contato com a diretoria e se propôs a adotar o cachorro. O processo de avaliação durou três dias e o cachorrinho está com a nova família desde quinta-feira (9).

"Estamos felizes com ele. E temos muita empatia nele, por causa da identidade surda. Ele está feliz, porque temos nossas estratégias de adaptação para casa. Para nós, surdos, com os nossos costumes. Como apagar e ligar luz toda vez pra chamar o Jögan como fazemos conosco", contou João.

O novo tutor dele disse que o animal se deu bem com a outra cadela, Gabi, e que ele é dócil, manso, bem comportado e aprende rápido. "Já sabe sabe alguns sinais de Libras [Língua Brasileira de Sinais] e desde quinta aprendeu os sinais de passear, pedir pra sair, esperar", relatou o estudante.

Além de um novo lar, o cãozinho recebeu ainda um novo nome. Até então ele se chamava Pirata. "Alguns dias antes de souber da adoção, eu estava lendo sobre Jögan, um tipo de olho. É de anime japonês. Aí apareceu o cachorro com esse olho igualzinho", explicou João

Dibea

Segundo o Dibea, dos 150 animais recolhidos, 90% são adultos e 40% em situação especial, ou seja, são animais idosos ou com alguma deficiência. Há cegos e vários sem perna, e geralmente as pessoas evitam cães e gatos com essas características, disse a Diretoria.

Fonte:

G1/SC Fotos: Arquivo pessoal

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