Bebê de Irani que nasceu com má formação cerebral realiza cirurgia
“As pessoas abraçaram o Vicente de uma forma que nos fez perceber que não estávamos sozinhos", contou a mãe.
O pequeno Vicente Miguel, de Irani, no Oeste catarinense, que nasceu com uma má formação cerebral, realizou nesta segunda-feira, dia 19, a cirurgia que precisava no hospital da Unimed, em Chapecó. O procedimento iniciou por volta das 17 horas e durou cerca de duas horas.
A mãe de Vicente, Marciana Fernandes dos Santos, de 25 anos, conta que conseguiu realizar o procedimento através de uma indicação médica. A cirurgia, que ocorreria em Passo Fundo (RS), precisou ser realizada em Chapecó, com um especialista conveniado, que garantiu o valor do procedimento completo dentro do plano de saúde.
Em conversa com o Oeste Mais nesta terça-feira, dia 20, Marciana contou que o filho teve uma noite complicada, com bastante dor, taquicardia e baixa saturação após a cirurgia. “Após a morfina ele tranquilizou, mamou, dormiu e aparentemente está bem. O médico já passou e disse que vamos passa mais hoje na UTI e amanhã vamos para o quarto”, contou.
“As pessoas abraçaram o Vicente de uma forma que nos fez perceber que não estávamos sozinhos. Como futuramente ele irá precisar utilizar a órtese da plagiocefalia (capacete) que custa em torno de R$ 16 mil, após o procedimento, o dinheiro que não foi utilizado com deslocamento, remédios e outros fins para a melhor recuperação dele será guardado para isso” explica a mãe.
A má formação trouxe vários problemas como lissencefalia, polimigrogiria, hipoplasia cerebelar, epilepsia, hidrocefalia, estrabismo e nistagmo. O bebê precisa fazer fisioterapias, fonoterapias e hidroterapias até 3 vezes por semana. A mãe, que tem ainda outros dois filhos, de 3 e 8 anos, ressalta que toda ajuda é bem vinda.
“No dia a dia, a gente auxilia ele com alongamentos e estímulos. Como ele tem problema na visão, 8 graus de miopia, a gente trabalha bastante com luz e som para estimular ele. Ele é muito calmo, graças a Deus, sempre dormiu a noite inteira, só que a gente cuida bastante as convulsões. Além disso, estamos sempre incentivando ele, em razão do atraso no desenvolvimento. Vicente é uma criança que se ainda não senta, não ergue a cabeça, então a gente está sempre estimulando ele para que ele evolua. Ele vai fazer sete meses agora e é comparado, segundo a fisioterapeuta, a uma criança de dois meses, então é um atraso bastante significativo”, detalhou Marciana.
Para continuar ajudando Vicente nessa batalha, basta fazer doação, de qualquer valor, através do link da Vakinha online. Até o momento, a família arrecadou R$ 11,3 mil. Clique aqui para doar.