Caso da Mega

Estaria próximo do seu desfecho, após quatro anos, o caso da Mega Sena milionária de Joaçaba.

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Estaria próximo do seu desfecho, após quatro anos, o caso da Mega Sena milionária de Joaçaba. Um capítulo inesperado se deu nesta semana em Brasília, quando o ministro que é o relator do processo convocou Altamir da Igreja e Flávio Biassi para uma audiência de conciliação, um expediente pouco comum em se tratando do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nesta quarta-feira, 21, o ministro Massami Uyeda se reuniu com os advogados das partes e a intenção era que os dois principais interessados estivessem presentes, mas apenas Flávio Biassi compareceu. Altamir da Igreja teria sido representado pelo irmão Élio Igreja e pelos advogados. O ederluiz.com ouviu o advogado Francisco Assis de Lima, que representa Flávio, ele disse que o ministro tentou mostrar durante o encontro que a melhor maneira para se resolver o caso seria dividir o valor. “Uma das partes não compareceu, mandou o irmão Élio, e seus advogados informaram que não haveria acordo. Infelizmente nos frustramos e também o ministro que tentou este acordo”. Diante da negativa para o acordo por parte de Igreja o processo deverá mesmo ir a julgamento. Francisco acredita que a decisão não deve demorar para ser anunciada. “Pelo que o ministro nos colocava ele ainda não tem convicção formada sobre quem tem a razão, mas adiantou que agora o projeto seja julgado. Acreditamos que no máximo em 30 dias o julgamento definitivo deva acontecer”. O advogado de Biassi ainda disse que o fato do ministro ter provocado o encontro pode ser um grande indicativo de que a decisão poderá ser mesmo pela divisão, acompanhando o que vem sendo decidido desde a primeira instância pelos juízes que atuaram no processo. “Entendemos que sim. Ficou claro nas palavras do ministro que a melhor forma seria que as partes sentassem e colocassem as informações sobre o que aconteceu no dia da aposta. Mas infelizmente como só o Flávio compareceu e o Sr. Altamir não veio para manifestar a sua posição o processo será mesmo julgado. Ficou manifesta na intenção do ministro que o prêmio seria dividido, ou que pelo menos houvesse um acordo. Mas a decisão é única e exclusiva do ministro que é o relator, porém se ele manifestou esse interesse, é possível que a decisão seja de que o prêmio será dividido”. Para finalizar, o advogado disse ter ficado satisfeito com a possibilidade da divisão. “A intenção da justiça em tentar uma conciliação para nós foi fundamental. Nos deslocamos de Joaçaba e estamos aqui desde ontem, fizemos a nossa parte e se vier este acerto ficaremos satisfeitos, como sempre foi dito pelo nosso cliente”.

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