Chapecó adotará medidas rígidas de isolamento a partir de terça-feira

Chapecó é a cidade com mais casos de Covid-19 no Estado.

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Luciano Buligon e Carlos Moisés – Foto: Willian Ricardo/ND
Luciano Buligon e Carlos Moisés – Foto: Willian Ricardo/ND

Novas medidas de isolamento social devem ser adotadas a partir da próxima terça-feira (2) em Chapecó. A cidade lidera a classificação estadual com o maior número de pacientes infectados pelo novo coronavírus. São 962 diagnósticos positivos até a tarde desta sexta-feira (29).

O prefeito do município, Luciano Buligon (PSL) disse nesta manhã que as próximas ações serão definidas em uma reunião que será realizada no Centro de Eventos de Chapecó na semana que vem.

Aproximadamente 40 profissionais que fazem parte da equipe estratégica de enfrentamento à Covid-19 devem debater no encontro quais ações serão adotadas nos próximos dias.

“Será uma reunião técnica e com as portas fechadas”, disse Buligon em coletiva de imprensa.

As novas medidas devem ser balizadas por meio de uma plataforma criada pelo Estado para auxiliar na personalização das ações de enfrentamento em cada região. A ferramenta estará disponível aos municípios a partir da próxima segunda-feira (1º).

Recomendações para cada região

De acordo com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), a plataforma possui uma série de indicadores que, se alcançados, deve disponibilizar automaticamente as recomendações para cada município.

“Regiões e municípios que apresentarem o maior grau de contágio e transmissão do vírus, ocupação mais intensa do sistema de saúde, especialmente nos leitos de UTI com pacientes em ventilação, nos acende uma luz de que não podemos tratar o município igual se trata os demais. São mais de 100 cidades sem nenhum caso confirmado”, disse o governador.

O prefeito de Chapecó adiantou na última semana que anunciará medidas mais drásticas de isolamento social no município, mas não detalhou quais serão as ações.

“Com certeza teremos novas medidas, pois está aumentando o contágio, o número de infectados, a taxa de ocupação dos leitos de UTI e o número de mortos. Isto vai levar a medidas mais drásticas e técnicas”, adiantou Buligon.

“Tenho certeza que aqui em Chapecó e na região do Oeste do Estado, os nossos prefeitos não se furtarão em adotar medidas mais rígidas, se for necessário, para que a população não sofra”, completou Moisés.

Fonte:

ND +

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