Com lucro de R$ 594 milhões, BRF reverte prejuízo e tem trimestre de recordes

Ebitda da companhia alcançou R$ 2,1 bilhões no período.

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Com lucro de R$ 594 milhões, BRF reverte prejuízo e tem trimestre de recordes

A BRF, uma das maiores empresas de proteínas animais e alimentos processados do país, encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 594 milhões. Foi o segundo trimestre consecutivo no azul, e o resultado reverteu um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão em igual período de 2023.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebida) alcançou R$ 2,1 bilhões de janeiro a março, o melhor já registrado pela companhia. Já a margem Ebitda chegou a 15,8% e a geração de caixa livre atingiu R$ 844 milhões, a melhor para um primeiro trimestre dos últimos três anos.

A BRF viu sua receita líquida trimestral registrar modesto crescimento de 2,3% em comparação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e março de 2024, foram R$ 13,4 bilhões.

Em grande medida, o desempenho do mercado externo impulsionou os resultados da BRF. Contribuiu para o avanço a recuperação de preços em praticamente todos os mercados, em especial nos países do Golfo, na Turquia e na África, que tiveram um aumento da demanda em decorrência do Ramadã.

Segundo Miguel Gularte, CEO da BRF, a abertura de novos mercados internacionais tem permitido que a companhia busque os melhores preços para a alocação dos produtos. Só no primeiro trimestre a BRF conquistou 25 novas habilitações de exportação.

O executivo destacou que a queda dos custos de produção e as melhoras na eficiência operacional, como reduções nos índices de mortalidade de frangos e suínos e ganhos em logística, permitiram a captura de R$ 438 milhões em eficiência entre janeiro e março.

Com dois trimestres consecutivos de lucro, a BRF trabalha agora para fechar o ano no azul. Desde 2021 a companhia não encerra um ciclo de 12 meses com lucro. 

“Estamos trabalhando para isso, criando as condições para acontecer e, se acontecer, não deveria ser considerado uma surpresa para a administração ou para o mercado”, disse Fabio Mariano, CFO da BRF.

Chuvas no Rio Grande do Sul

As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul tiveram um impacto moderado nas operações da BRF. A única unidade que interrompeu as atividades, em Lajeado, já voltou a funcionar nesta terça-feira. “Os dados de absenteísmo nesse período de crise estão menores do que a média da companhia”, disse Gularte.

Fonte:

Info Money

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