Desaparecimento de mulher na região completa 20 dias sem respostas

Marido foi preso no fim de setembro. Ele disse que matou ela e um suposto amante, mas corpos não foram localizados.

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Foto: Redes Sociais, Divulgação
Foto: Redes Sociais, Divulgação

O desaparecimento da advogada Karize Fagundes Lemos, de 33 anos, completa 20 dias nesta semana e segue sem respostas. O marido dela, de 24 anos, foi preso no Paraná por suspeita de tentar sair do país, no dia 30 de setembro. Segundo a polícia, amigos dele informarem que ele teria confessado o assassinato da esposa e de um suposto amante.

Os crimes teriam ocorrido, de acordo com o relato, na residência do casal, que fica em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina, entre o sábado, 28 de setembro, e o domingo, dia 29. No local, os policiais encontraram marcas de sangue e sinais de limpeza recente.

O marido teria dito também que colocou os corpos dentro de um carro e os jogou em diferentes pontos no caminho que fez até a cidade de Guaíra (PR) — um trajeto de mais de 500 quilômetros.

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No entanto, até o momento, nenhum corpo foi encontrado e a Polícia Civil de Caçador já deu a entender que pode não haver uma terceira pessoa nesse caso. As investigações seguem sem descartar nenhuma possibilidade, principalmente de feminicídio e desaparecimento, já que o corpo de Karize ainda não foi encontrado.

Apesar de ter confessado os crimes aos amigos, diante da polícia o suspeito permaneceu em silêncio. Nesta semana, o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Marcelo Colaço, informou que o caso está sob sigilo.

No último dia 8 de outubro, roupas que seriam de Karize foram encontradas nas proximidades de Palmas (PR) às margens de uma rodovia, segundo a Polícia Civil.

Prisão do marido

A cidade onde o marido de Karize foi preso fica no Extremo-Oeste do Paraná e faz divisa com o Paraguai. Segundo a polícia, a intenção dele era fugir do Brasil. Ele foi até o local em um Nissan/March, onde os policiais militares encontraram uma faca, livros sobre pessoas condenadas por assassinatos e vestígios de sangue, além de outros objetos.

Ele ficou preso, em princípio, no estado paranaense. A polícia ainda não informou se ele já foi trazido para Santa Catarina.

Fonte:

NSC

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