Entidades do setor econômico repudiam invasões aos Três Poderes

CNC diz que confia na apuração e punição dos responsáveis.

, 383 visualizações
(ADRIANO MACHADO)
(ADRIANO MACHADO)

Entidades que representam indústria, comércio, serviços e setor bancário divulgaram notas em que repudiam as invasões às sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ontem (8), em Brasília, por manifestantes antidemocráticos. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) afirmou que tem compromisso com os valores do Estado Democrático de Direito.

“A confederação confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a decisão manifestada nas urnas pela sociedade brasileira”, diz a nota divulgada pela CNC.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) defendeu punição exemplar ao que classificou como “atos terroristas”.

“O Brasil elegeu seu novo presidente da República democraticamente, pelo voto nas urnas. A vontade da maioria do povo brasileiro deve ser respeitada e honrada. Tais atos violentos são manifestações antidemocráticas e ilegítimas que atacam os três Poderes de maneira vil. O governo e as instituições precisam voltar a funcionar dentro da normalidade, pois o Brasil tem um desafio muito grande de voltar a crescer, gerar empregos e riqueza e alcançar maior justiça social”, afirmou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, também em nota.

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) disse que “as cenas de desordem e quebra-quebra” causaram “profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado”.

“Com mais de meio de século de existência, a Febraban, integrante da institucionalidade do país, repudia com veemência as agressões ao patrimônio público nacional e a violência contra as instituições que representam o Estado Democrático de Direito”.

Fonte:

Agência Brasil

Notícias relacionadas

Marcelo Camargo/ABr

Taxa de detecção de AIDS e HIV cresce no Brasil

Mulheres com a faixa etária de 15 a 49 anos foram responsáveis por quase 80% das novas infecções.

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Presidida por deputada de SC, CCJ aprova PEC que pode acabar com aborto legal no Brasil

Procedimento é permitido atualmente em três situações: risco de morte à mãe, estupro e má-formação do cérebro.

Foto: PCSC, Divulgação

Megaoperação bloqueia R$ 1,6 bilhão de facção criminosa de SC

Operação Renorcrim foi deflagrada na manhã desta quinta-feira e realizada em mais quatro estados.