Escorpião-marrom: nova espécie é encontrada em Videira

Em períodos de grande calor a incidência de animais peçonhentos é comum.

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Foto: Reprodução / Canva
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O aparecimento de escorpião-marrom, que leva o nome científico de Tityus Bahiensis, vem preocupando a Vigilância Sanitária de Videira. Isso ocorre pelo fato de que essa espécie é mais venenosa do que o escorpião comumente encontrado na região.

De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária do Município de Videira, Sidney dos Santos, esses animais já foram localizados em diversos pontos do município, ou seja, já houve a disseminação, podendo sendo encontrado em qualquer lugar propício para o desenvolvimento desse tipo de escorpião.

Cuidados

Os escorpiões que habitam no meio urbano se alimentam principalmente de baratas, portanto, são comuns em locais com acúmulo de lixo. São animais que não atacam, mas se defendem quando ameaçados. Para evitar encontros indesejados, é importante:

  • Manter lixos bem fechados para evitar baratas, moscas e outros insetos que sejam alimento dos escorpiões;
  • Manter jardins e quintais limpos. Evitar acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das residências;
  • Em casas e apartamentos, utilizar soleiras nas portas e janelas, telas em ralos, pias e tanques;
  • Afastar camas e berços das paredes;
  • Evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.
  • Bater roupas, calçados e chinelos antes de utilizá-los

Além disso, o Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Esses produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando o risco de acidentes.

Sobre o escorpião-marrom

Esta espécie está mais restrita as áreas verdes, como parques, terrenos com vegetação e córregos. Pelo fato de possuírem reprodução sexuada, suas populações não aumentam muito se comparadas com as de escorpião amarelo e amarelo do nordeste.

Os acidentes costumam acontecer quando há movimentações de terra em determinada área e os escorpiões sentem tais vibrações e se deslocam para outro local, muitas vezes uma residência. Outro fator de encontro com tal espécie é o fato de populações humanas estabelecerem suas residências em áreas de mata onde estes escorpiões vivem.

Fatores como desmatamento ou condições precárias de urbanização, expansão das cidades sem a prévia adequação do ambiente para receber moradias, condomínios e casas invadindo áreas antes consideradas rurais ou limítrofes são causas prováveis do aumento da população de escorpiões.

Há várias espécies de escorpiões, cerca de 1,6 mil no mundo, mas apenas 25 delas podem causar problemas ao ser humano.

Fonte:

Portal RBV

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