Esposa do policial Burzanello fala sobre o resultado do julgamento

Isabela Farias agradeceu o apoio de todos e disse que foram momentos de angústia até a leitura das sentenças.

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Imagens: Portal RBV
Imagens: Portal RBV

Após três dias de julgamento para selar o destino dos oito acusados pela morte do policial militar Marcos Alberto Burzanello, em Tangará, a esposa da vítima, Isabela Farias, fala sobre o sentimento com o resultado e como foi passar por este momento.

Ela classificou os dias do julgamento como “terríveis”, com angustia e noites sem dormir, muitos pensamentos, mas ao mesmo tempo confiante de que a justiça seria feita.

“Sensação de justiça feita, de gratidão. Ele era um excelente marido, excelente pai, só deu orgulho para todos nós, honrou a Polícia Militar e entre a força e a honra ele escolheu honrar a profissão dele, pois mostrou que não queria ferir ninguém. Tenho muito orgulho da pessoa que ele foi e espero que a partir de agora ele descanse porque a justiça foi feita”, declarou Isabela.

Os sentenciados

Os réus, Angelica Pedroso Davila, Aldair Henrique de Souza Dalabrida, Pedro Paulo Camargo Silva, Daniel Ribeiro Galvão, Deivid Roberto Andrade, Diuli Carine de Moraes, Jonathan Henrique Veiga Ribeiro e Ricardo da Costa, enfrentaram acusações de homicídio com quatro qualificadoras.

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A maior pena foi de 22 anos de prisão em regime fechado para David. Com 19 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado a segunda maior pena foi para Daniel. Já Angelica, Aldair e Diuly foram condenados a 18 anos também em regime fechado. Jonathan foi condenado a 18 anos e 2 meses, regime fechado. E em regimes semi-aberto duas condenações de 5 anos e 4 meses, para Ricardo e Pedro Paulo.

Relembre o caso

O crime aconteceu na noite de 3 de dezembro de 2022, em frente a uma boate localizada no Centro da cidade. Os réus envolveram-se em uma briga generalizada após serem expulsos do estabelecimento. Burzanello estava de folga, mas identificou-se como policial militar para tentar acalmar os ânimos e acabou virando alvo.

Ele foi agredido com socos, chutes, pedras e garrafas de vidro em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça. Os agressores tentaram tomar dele o revólver, e um projétil acabou atingindo sua perna esquerda, provocando uma grande perda de sangue.

O policial foi levado às pressas para o Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba, a 40 quilômetros do local do crime. Chegou a receber atendimento, mas não resistiu e morreu, deixando a esposa e três filhos.

Fonte:

Portal RBV

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