Espumantes em Alta

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Mesmo com o crescimento do consumo durante o ano, impulsionado por campanhas de marketing, Natal e Ano-Novo ainda são considerados picos na procura pelos espumantes. Neste ano, a perspectiva é de recorde de vendas, chegando a 13 milhões de litros comercializados. Se os números se confirmarem, um crescimento de 20% em relação a 2009, motivo de comemoração para as vinícolas. Os empresários atribuem parte deste resultado a iniciativas do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para ampliar a demanda.

Na região meio-oeste de Santa Catarina, maior produtora de vinhos e espumantes do estado, a expectativa é de que os números se confirmem. Em Tangará a Vinícola Panceri produz espumantes que são reconhecidos internacionalmente, fato que atesta a preferência dos consumidores, conforme explica o empresário Celso Panceri, dono de uma vinícola. “Hoje nossos espumantes são reconhecidos no mundo todo. Nosso Moscatel e o Brutt alcançaram reconhecimentos e prêmios e são encontrados aqui na região”. Os preços são bastante acessíveis também, variando de R$16,00 a R$ 25,00 a garrafa. No Rio Grande do Sul a expectativa também e das melhores. O presidente da Festa Nacional do Champanha (Fenachamp) 2011, de Garibaldi, Oscar Ló, concorda que a combinação de qualificação atestada internacionalmente e preço colaboram para o avanço. "Atualmente temos mais de 100 rótulos de espumantes nacionais sendo elaborados, que estão chegando com preço acessível ao consumidor e indiscutível qualidade". O maior crescimento ainda é o do Moscatel. Por isso, uma das preocupações é trabalhar junto aos fornecedores de uva para que eles façam investimentos em variedades apropriadas para espumante como Pinot Noir e Chardonnay. O reconhecimento do espumante brasileiro veio em função de todos os trabalhos feitos no passado com investimentos em castas de uvas que dão resultado para elaboração de produtos de alto nível.

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