Estudante é vítima de sexting

Estudante é vítima de sexting

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A acadêmica de Sistemas de Informação da UNIARP, de Caçador, Kemilin dos Santos, de 18 anos, está sendo vítima de um crime chamado sexting, termo que se refere a divulgação de conteúdos eróticos, sensuais ou sexuais pela internet ou celulares. Neste caso, um vídeo pornográfico foi atribuído à estudante, mesmo não sendo ela.

“Estão passando um vídeo pornográfico pela internet e pelos celulares, afirmando que sou eu, mas isso não é verdade”, disse, em entrevista ao Portal Caçador Online. A jovem, que teve que mudar sua rotina de vida e seus contatos devido as provocações, contou que o contrangimento foi tanto que a levou a público esclarecer o fato. De acordo com Kemilin, muitas pessoas duvidaram de sua integridade, principalmente na Universidade. “Na minha sala as provocações terminaram depois que foi feita uma reunião com o coordenador do curso, mas quando saio pelos corredores, sou vítima de chacota”, contou. O sexting contra a caçadorense iniciou ainda no ano passado, quando um amigo lhe contou que o vídeo estava sendo espalhado. “Cheguei a brigar com ele por causa disso e depois, meu tio me falou sobre o assunto”, contou, lembrando que demorou a tomar providências por acreditar que o boato iria facilmente acabar. “Mas não foi isso que aconteceu e a situação começou a piorar a cada dia. Tive que excluir o meu Orkut, mudar de MSN e até mesmo o número do meu telefone celular”, explicou Kemilin. A estudante revelou ainda que, em busca pela internet, encontrou o vídeo original, onde a atriz seria chamada de Franciele Paranaense. “Vídeos dela estão em vários sites, inclusive este que estão passando, afirmando que sou eu”, acrescentou. Entretanto, a jovem está tomando providências para saber quem é o autor do e-mail inicial. “Sabemos que o endereço é [email protected] e estamos tentando descobrir quem encaminhou pela primeira vez a mensagem”, salientou a acadêmica. Para dizimar qualquer dúvida, ela fez um exame comprovando a virgindade, contratou um advogado e registrou um Boletim de Ocorrência. “Mas a Polícia Civil já garantiu que nada pode fazer, pela falta de um profissional na área para desvendar crimes eletrônicos”. “Quase não saio de casa e tive um namorado de apenas 5 meses. Não entendo como uma pessoa pode ter pensado em algo neste sentido e não consigo imaginar quem seria, porque não tenho inimizades”, garantiu Kemilin, afirmando que muitos deixaram de falar com ela por causa do vídeo. Kemilin finalizou destacando que o objetivo é acabar com os boatos de que é ela no vídeo. “Quero esclarecer que não sou eu a pessoa do vídeo. Estou sendo vítima de um crime, que já aconteceu em outro lugares do Brasil”, disse. “Ainda bem que meus amigos e familiares estão me apoiando”, concluiu.

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