Ex-presidente do JAC morre em Florianópolis
Luiz Carlos Coelho lutava contra um câncer.
Morreu na noite de quarta-feira, 4, Luiz Carlos Coelho mais conhecido como "Coelho". Ele que foi presidente do Joaçaba Atlético Clube (Joaçaba), estava morando na cidade de Florianópolis e lutava contra um câncer. Seu velório e sepultamento será em Florianópolis.
Na página do Facebook do JAC uma homenagem foi publicada. Confira:
"É com lagrimas nos olhos que escrevo essa mensagem. Hoje dia do meu aniversário, 05/12 recebo uma das notícias mais triste até então, o falecimento do nossa amado presidente Luiz Carlos Coelho. Coelho assim carinhosamente chamado por torcedores e atletas lutava contra um câncer a cinco anos e hoje nosso presidente nos deixou, deixando uma linda história no futebol de Joaçaba, único presidente a ser campeão catarinense na cidade, com o ADJ em 1992.
Mantenho essa página com o mesmo amor e dedicação do nosso presidente, que alguns vezes teve desentendimentos familiares pelo fanatismo ao esporte, que muitas vezes tirou dinheiro do seu próprio bolso para não deixar os clubes irem a falência, relato que seu filho me contou. Foi por esses e outros motivos que carrego o escudo do JAC na minha pele, por esses motivos que fui até o Rio de Janeiro conhecer o grande elenco de 2000. Time que ficou com o vice campeonato daquele ano, mas com total mérito, tamanha a igualdade com a equipe de Lages. Esteja aonde você estiver meu presidente, um pouco da sua história está comigo e com seus filhos por muitos anos, infelizmente não deu tempo de lhe agradecer por tudo que fez pelo nosso esporte, mas vou seguir com esse trabalho até que esteja concluído e sei que um dia ainda vamos nos ver, talvez sentados na mesma arquibancada, vestindo a mesma camisa, azul amarela e branca. Deixo aqui um relato de Luiz Carlos no livro 30 Anos de Futebol Profissional em Joaçaba:
"Os jogadores passam certamente dos trezentos. É lógico que a gente acaba não lembrando de todos, principalmente aqueles que passam rapidamente pelo clube, mas alguns ficam na memória, porque são profissionais na acepção da palavra. Exemplos: O Sig e o Dinho, da última temporada. O Mauro Ovelha, o Pedro Paulo, o Carlos Alberto, Toninho Macedo, Paulo César. Técnicos como Orlando Bianchini, que rapidamente conquistou a torcida e os dirigentes. Calixto Rezcka, morador de Joaçaba, várias vezes dirigiu o time; Ronaldo Becker, campeão em 1992 e condutor em, pelo menos, três temporadas. (depoimento de Luiz Carlos Coelho em 2007)".