Exportação de SC tem queda de 9,2% em 2020

Resultado foi puxado pela redução nos embarques de carne de frango (-31,6%) e tabaco (-22,6%).

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Ilustrativa
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As exportações catarinenses de janeiro a dezembro somaram US$ 8,1 bilhões. O valor é -9,2% inferior ao registrado no mesmo período em 2019. A queda foi puxada principalmente pela redução nos embarques de carne de frango (-31,6%) e tabaco (-22,6%), mostram os dados do Ministério da Economia, analisados pelo Observatório FIESC.

A carne suína, principal produto exportado por Santa Catarina em 2020, apresentou um crescimento de 36,8% em relação a 2019. A China é o principal consumidor deste produto e tem apresentado uma rápida recuperação de sua economia. Em relação aos principais destinos do comércio internacional catarinense, destaca-se a China que foi responsável por US$ 1,71 bilhão das exportações do estado, seguido dos Estados Unidos, que foi o segundo país que mais absorveu a produção catarinense (US$ 1,34 bilhão). Apesar de uma queda de -8% das exportações do estado para a Argentina em 2020 em comparação com 2019, o país vizinho continua sendo um dos principais destinos dos produtos catarinenses, ficando na terceira posição no ranking das exportações do estado.

Importações

 No consolidado do ano de 2020, as importações de Santa Catarina somaram US$ 16 bilhões, apresentando desempenho inferior ao mesmo período em 2019, com uma variação de -5,5%. Entre os produtos importados pelo estado destaca-se o cobre, que é um dos principais insumos para a indústria, muito utilizado na cadeia de produção de motores elétricos. O adubo foi o segundo produto mais importado, com um valor de US$ 317 milhões, seguido de painéis solares, cujo o montante importado foi de US$ 223 milhões.

Dos US$ 778 milhões de cobre importados por Santa Catarina em 2020, 92% teve como origem o Chile, sendo

que houve um aumento de 26,7% nas importações deste produto em comparação com o ano passado. Este crescimento decorre do fato de que, ao longo de 2020, observou-se tanto um aumento mundial da demanda pelo produto quanto uma diminuição de sua produção – principalmente no início da pandemia –, implicando em um grande aumento do seu preço.

Fonte:

Divulgação Fiesc

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