Família de homem que morreu dois anos após acidente ainda busca por indenização

Viúva da vítima concedeu entrevista ao Portal Eder Luiz.

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Família uma semana antes do acidente. Foto: Arquivo Pessoal
Família uma semana antes do acidente. Foto: Arquivo Pessoal

Além da dor do luto, a família de Craciano Teixeira, de 36 anos, também tem que lidar com a dificuldade em conseguir justiça após o acidente que mudou a vida de todos. Ele morreu nesta segunda-feira, dia 03, dois anos e quatro meses depois que se envolveu em uma colisão de trânsito na BR-470, município de Monte Carlo. 

A viúva de Craciano, Adriane Bussacro, conversou com a reportagem do Portal Eder Luiz e diz que busca, desde o dia do acidente, em 28 de janeiro, por uma indenização. Ela alega que o veículo em que o marido estava foi atingido por um caminhão de uma empresa, que deveria pagar pelo tratamento a que a vítima foi submetida.

Segundo Adriane, ele teve muitas sequelas, e todas elas graves. Diante disso, não havia condições de Craciano continuar vivendo em casa, sendo necessários cuidados hospitalares. Durante a maior parte do tempo, ela pagou de forma particular pela internação em um hospital no município de Água Doce.


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O que ela busca, conforme o que disse à reportagem, é que a empresa responsável pelo caminhão envolvido no acidente pague pelo valor referente ao tratamento. Segundo ela, a própria justiça já havia determinado o pagamento, mas conforme relato de Adriane, a empresa se negou.

Além de ter que arcar com os custos médicos e hospitalares, ela precisou sustentar sozinha a família. Adriane e Craciano são pais de duas crianças. Ela conta que ele era morador de Lacerdópolis e teve complicações na noite passada no Hospital Universitário Santa Terezinha, onde acabou perdendo a vida.

O acidente envolveu a caminhonete S-10, onde ele estava, e um caminhão. O veículo que a vítima conduzia ficou praticamente destruído. Craciano foi encontrado preso às ferragens do automóvel, inconsciente e apresentando hemorragia na parte frontal do crânio, com sinais vitais instáveis e fraturas de fêmur, tíbia e uma hemorragia na perna esquerda.

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