Famílias catarinenses têm a segunda maior intenção de consumo do país, aponta pesquisa
Crescimento do rendimento médio do catarinense impulsionou indicador, que teve maior valor para o período em nove anos.
Uma pesquisa realizada pela Fecomércio/SC indicou que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Santa Catarina atingiu 116,9 pontos em agosto deste ano, o que coloca o Estado na segunda colocação no país. O índice catarinense ficou atrás somente do Amazonas.
O número subiu 11% em comparação com o mesmo mês do ano passado, e foi o maior valor para um mês de agosto nos últimos nove anos. O levantamento indica que as famílias catarinenses estão com maior disposição para o consumo.
Seis dos sete indicadores que compõem o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) aumentaram em agosto, mostrando otimismo das famílias sobre a capacidade de consumo, e temas como emprego e renda.
— Temos a menor taxa de desemprego do país e estamos recebendo cada vez mais investimentos. As famílias catarinenses estão percebendo um ambiente favorável para negócios e, também por isso, estão mais dispostas a consumir — destacou o governador Jorginho Mello.
A maior intenção de consumo é resultado também do crescimento do poder de compra no Estado. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o rendimento médio do catarinense passou de R$ 3.367 para R$ 3.569 no segundo trimestre de 2024, um crescimento de 6%.
— A geração de empregos em Santa Catarina está muito aquecida. Entre janeiro e julho, por exemplo, foram criadas mais de 107 mil vagas formais. Esse crescimento estimula a confiança empresarial e as perspectivas de consumo, beneficiando a indústria, o comércio e os serviços — afirma Silvio Dreveck, Secretário de Estado da Indústria, do Comércio e do Serviço.
Os dados da pesquisa foram levantados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio/SC).