Gestante está internada em Concórdia com suspeita de ter contraído sarampo
No estado já são 17 casos confirmados e a vacina é a única forma de se proteger da doença.
Uma mulher jovem, moradora de Concórdia está com suspeita de ter contraído sarampo. A paciente é gestante e não viajou, o que reforça a possibilidade de ter supostamente contraído a doença no município.
A paciente está internada no hospital São Francisco e conforme o protocolo de atendimento, todos os familiares e pessoas que tiveram contato com ela serão vacinadas, caso já não tenham passado por esse procedimento.
Exames foram coletados e encaminhados para o Laboratório Central em Florianópolis. A confirmação deve ocorrer nos próximos dias.
Estado já são 17 casos confirmados:
De acordo com boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) no início de setembro, foram confirmados 17 casos de sarampo no Estado. Outros 25 estão em investigação.
Entre os casos confirmados, três são de tripulantes de um navio que atracou no Estado em fevereiro. Outros 14 estão distribuídos geograficamente em Florianópolis (10), Guaramirim (1), Barra Velha (2) e Balneário Camboriú (1).
Vacinação
A vacina é a única forma de se prevenir contra o sarampo, segundo a Dive-SC. A recomendação é que a população que não tenha se imunizado, não se lembre se tomou a vacina ou tenha perdido a caderneta de vacinação procure um posto de saúde para regularizar a situação.
Nas crianças, a primeira dose da vacina contra o sarampo deve ser tomada aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses. Quem tomar essas duas doses fica protegido por toda a vida.
Pessoas entre 1 e 29 devem tomar duas doses da vacina com um intervalo mínimo de 30 dias.
Entre 30 e 49 anos, a orientação é tomar apenas uma dose.
As vacinas que previnem o sarampo são a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora).
Sarampo
É uma doença contagiosa, causada por um vírus. É transmitida de pessoa a pessoa por tosse, espirro ou fala principalmente em ambientes fechados. As bolinhas vermelhas só aparecem alguns dias depois e a doença começa com tosse, coriza e febre.
Os sintomas:
Infecção nos ouvidos
Diarreia
Vômito
Hemorragia
Alterações neurológicas (convulsões e dores de cabeça)
Pneumonia bacteriana secundária
Hepatite