No começo da madrugada desta quinta-feira (07) policiais militares atenderam uma ocorrência de ameaça e desacato no Loteamento Parizotto, em Capinzal. O fato ocorreu na Rua Alaor Gramázio Pereira de Lima por volta da 00h10.

A moradora de iniciais N.D.A. informou que o proprietário do imóvel onde ela reside de aluguel, havia ingerido bebida alcoólica ao longo do dia e a obrigou a manter relações sexuais com ele. Diante da recusa, o homem começou a ofendê-la, tudo na presença do filho de 5 anos.

A mulher pediu que a guarnição acompanhasse até a sua residência para retirar alguns objetos, que passaria a noite na casa da sua mãe. Os militares foram até a frente da residência onde tentaram conversar com o homem que se apresentava visivelmente embriagado. Como não possuíam mandado, a guarnição não poderia entrar na residência.

P.A.M. então, iniciou uma discussão com a guarnição, desferindo as seguintes frases: "Vocês não brinquem comigo, vocês são policiais burros e ignorantes. São policiais de M*, que teria dó de policiais assim. Que não sabe nada da vida. Iremos nos encontrar no inferno. Que esse aí, nem é policial, é um guri de b*. Amanhã vou na prefeitura e vocês terão a conta. Que amanhã vocês estão F*. Vou na delegacia denunciar vocês. Vou na câmara de vereadores pra mandar vocês pra rua. Que vocês são pobres que são mal pagos. Bando de coitados", disse o morador.

Os policiais, tentaram dar voz de prisão para P.A.M., uma vez que incidiu nos crimes de desacato, injúria, difamação e recusou-se a assinar o boletim. Foi tentado adentrar na residência, porém, a casa possui grades, e o homem trancou-se, impossibilitando a entrada.

Com isso, a mulher foi levada para a casa de sua mãe, pela vizinha, uma vez que temia pela integridade física dela e do filho de 5 anos. Ela foi orientada que poderia registrar em outro momento a ocorrência da delegacia de Polícia Civil.

Por fim, diante da impossibilidade de conduzir o homem, a guarnição confeccionou o boletim de ocorrência, uma vez que a entrada na residência tornou-se impossível.