Homem se passa por agente da Receita Federal e tenta aplicar golpe na Prefeitura de Capinzal

O golpista se recusou a fornecer nome completo e a cidade em que trabalhava, o que gerou desconfiança.

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 Homem se passa por agente da Receita Federal e tenta aplicar golpe na Prefeitura de Capinzal

A prefeitura de Capinzal foi alvo de uma tentativa de golpe nesta quinta-feira (20) por um suposto funcionário da Receita Federal o qual se identificou como “Dr. Ricardo”, e disse que estaria em um navio com uma carga de mercadorias que estavam destinadas para fins de doação as entidades da região de Joaçaba.

O Secretário de Assistência Social, Thiago Casara, explica que no primeiro momento o estelionatário entrou em contato com a prefeitura, explicou a situação e deixou um número de telefone e pediu que o responsável pela parte social entrasse em contato. O servidor preferiu fazer o contato por meio aplicativo de mensagem de celular para que a conversa ficasse registrada. 

Thiago logo estranhou que o indivíduo se limitou a dizer apenas o primeiro nome, sequer informou o número da matrícula e a cidade em que era lotado na Receita Federal. No decorrer da conversa o estelionatário disse a sua intenção e pediu para que a prefeitura intermediasse o contato com cinco entidades e explicasse da suposta doação.  

“Precisaria que o senhor selecionasse de quatro a cinco instituição e o senhor passasse o meu número e pedisse pra que eles me adicionem pra mim ver o problema de cada instituição pra mim mandar as doação”, disse o estelionatário em áudio encaminhado pelo WhatsApp (confira abaixo). 


O secretário acredita que o golpista pediria as instituições uma determinada quantia pra fins de liberação, taxa aduaneira, ou, qualquer outro tipo de mentira. Ao pedir mais informações, como o nome completo e a cidade em que trabalhava, o golpista se recusou a fornecer.

“Meu amigo eu tô querendo fazer uma doação pra sua cidade, o senhor tá querendo os dados da minha vida completa. Eu não tô entendendo isso”, disse o golpista.

Casara finalizou a conversa dizendo que por se tratar de um servidor público os dados profissionais não são sigilosos. Depois disso o estelionatário não respondeu mais os questionamentos.

“É importante a população se atentar, e principalmente prestar atenção nesse tipo de diálogo e fazer essas perguntas simples”, completou.

Fonte:

Rádio Capinzal

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