III Festival de Teatro de Joaçaba

As batidas da Escola de Lata anunciaram o momento em que a Av.

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As batidas da Escola de Lata anunciaram o momento em que a Av. XV de Novembro, no centro de Joaçaba, iria receber dezenas de estudantes e artistas com suas fantasias e alegria. Durante o trajeto que passou pelas ruas Sete de Setembro, Francisco Lindner, Felipe Schimdt e novamente a XV de Novembro até chegar à Praça Adolfo Konder, era difícil para os moradores e comerciantes não deixar o que estavam fazendo para ver de que se tratavam aqueles sinais de festa no meio da tarde e vindo da rua.

Era o III Festival de Teatro de Joaçaba (Festejo) convidando as pessoas da cidade a aproveitar a extensa programação de apresentações que ocorrem a partir desta sexta-feira e até o dia 13 de novembro, reunindo artistas de toda a região Meio-Oeste e também de outras regiões catarinenses e estados. O cortejo de abertura, no centro de Joaçaba, foi encerrado com a peça “La Perseguida”, do Grupo de Teatro Vagamundo, da cidade gaúcha de Santa Maria. O espetáculo para espaços alternativos foi criado a partir da figura do palhaço e tem como fundamento a interação entre ator e público. À noite, a programação terá continuidade com uma palestra proferida por Paulo Flores e Tânia Farias, da Tribo de Atuadores “Ói nóis aqui traveis”, de Porto Alegre, que também ministrarão uma oficina de Teatro Livre neste final de semana. Conforme Paulo, a palestra contará a história da Tribo, que tem 33 anos de estrada como grupo independente trabalhando com teatro de rua e teatro de vivência (que envolve o público no espetáculo), mantendo ainda uma Escola de Teatro Popular na sua sede em Porto Alegre, por meio da qual oferece oficinas de formação e treinamento de atores, entre outras atividades. Participam desta edição do Festejo 15 grupos de teatro das cidades catarinenses de Joaçaba, Herval d’Oeste, Luzerna, Capinzal, Concórdia, Araranguá, Palhoça e Florianópolis. Há também participação de grupos do Rio Grande do Sul (das cidades gaúchas de Machadinho, Santa Maria e Uruguaiana) e de Minas Gerais (da cidade de Ouro Preto). As apresentações dividem-se em mostras do Sesc, que é parceiro do Curso de Artes Cênicas da Unoesc Campus de Joaçaba na realização do Festejo, do próprio Curso de Artes Cênicas e em mostras das Escolas, de teatro de rua e de teatro adulto. Conforme destaca o diretor geral do Festejo e coordenador do Curso de Artes Cênicas, Jorge Zamoner, nesta edição o evento inova ao levar as apresentações para inúmeros espaços fechados e ao ar livre. Elas ocorrerão na Praça Adolfo Konder, no Auditório D e no jardim em frente ao Campus I na Unoesc, no Colégio Superativo, no prédio em construção em frente ao Colégio Superativo, no Centro de Referência ao Idoso de Joaçaba e no Teatro Alfredo Sigwalt, todos em Joaçaba, além da Praça Daniel Olímpio da Rocha, que fica em frente à antiga Estação Férrea, em Herval d’Oeste. “O Festejo é um espaço para a troca de experiências e a cada ano vamos evoluindo com a expectativa de que as próximas edições sempre nos mostrem novas alternativas. A motivação é divulgar o teatro e envolver a região”, diz o diretor do Festival. Para as apresentações que ocorrerão em espaços fechados, excetos as da Mostra Curso de Artes Cênicas, o ingresso custará R$ 6,00 (R$ 3,00 para as pessoas que podem fazer uso da meia entrada). Quem adquirir o pacote do Festejo pagará R$ 2,00 por espetáculo. Para as apresentações da Mostra Curso de Artes Cênicas serão distribuídas senhas. Tanto ingressos quanto senhas podem ser procurados junto aos integrantes da organização do Festival. O Festejo é uma realização da Unoesc Campus de Joaçaba e do Curso de Licenciatura em Artes Cênicas do mesmo Campus com a parceria do Sesc. Conta com o patrocínio da Enercan, empresa de Campos Novos que destina recursos para o festival por meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Cortejo A Escola de Lata, que animou o cortejo de abertura do III Festival de Teatro de Joaçaba, trata-se de um projeto mantido pelo município de Joaçaba por meio da Fundação Municipal de Cultura e Esportes, da Casa de Cultura, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e da Escola Municipal Rotary Fritz Lucht. Teve início em 2010 e hoje agrega cerca de 60 crianças e adolescentes que aprendem a fazer música a partir de instrumentos confeccionados com materiais reciclados. O cortejo também teve a participação do Grupo de Capoeira do Teatro Alfredo Sigwalt e de integrantes de grupos teatrais que participam do Festejo. Os integrantes dos grupos destacam a importância do espaço aberto pelo Festejo. “É uma forma de divulgar nosso trabalho e conhecer outros grupos de teatro”, diz Takashi Severo, escritor e diretor do Grupo “Os bruxos da Corte”, de Florianópolis. “É sempre um aprendizado. Os alunos têm expectativa de vir”, diz a professora Izolete Riquetti, do grupo Camaleão da Escola Municipal Viver e Conhecer, de Capinzal. Ela ainda acrescenta que a participação do festival contribui para o desenvolvimento dos alunos, que passam a ter mais naturalidade e confiança ao se expressar e para se apresentar em público, o que certamente será muito importante para a vida dos estudantes. Confira a Programação Completa na Agenda do Éder Luiz.com

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