Inmet prevê um verão com pouca chuva e temperatura acima da média no Sul do País
Afora o mês de janeiro, com uma previsão de chuvas volumosas, a tendência do restante dos meses é de seca e muito calor.
Foram apresentadas as projeções climáticas entre novembro e abril. As estimativas serão atualizadas mensalmente e seguirão uma média móvel semestral. No próximo mês, serão divulgadas as previsões entre dezembro e maio. Em janeiro, as estimativas irão até junho.
Chuva
Segundo o Inmet, novembro tem se caracterizado por muita chuva no Centro-Norte e chuvas abaixo da média para a Região Sul. As projeções apontam a manutenção desse padrão até o fim do mês. Em dezembro, a previsão indica chuva entre 10 milímetros e 50 milímetros abaixo da média no Rio Grande do Sul e Oeste de Santa Catarina.
Nas demais áreas, as chuvas deverão ficar próximas ou ligeiramente acima da média.
Em janeiro, o Inmet prevê chuvas abaixo da média em Goiás, em Minas Gerais, no Distrito Federal, no Espírito Santo, centro do Mato Grosso do Sul, sul e leste de Tocantins, sul do Piauí e na Bahia (exceto no leste do Estado).
O Sul poderá ter chuvas ligeiramente acima da média, assim como o estado de São Paulo e a faixa norte do Brasil.
Para fevereiro, o modelo indica chuvas irregulares em praticamente toda a faixa central e a região Sul. Determinadas áreas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina deverão ter chuvas abaixo da média. Em março e abril, as chuvas deverão continuar abaixo da média no Sul.
Temperatura
Em relação à temperatura média para os próximos seis meses, o Inmet estima que a área central do Brasil ficará até 1°C acima da média entre dezembro e fevereiro. No Sul, as temperaturas deverão permanecer próximas da média no mesmo período.
Em março e abril, há tendência de temperaturas de normal a acima da média para praticamente todo o Sul, o que reduz as previsões de geada no início do outono.
Segundo o Inmet, o novo modelo de divulgação, baseado no comportamento da atmosfera e nos dados de mais de 750 estações meteorológicas automáticas e convencionais, facilita a tomada de decisões pelo produtor rural, define o planejamento da geração de energia hídrica e ajuda a estimar a viabilidade do transporte fluvial nas principais bacias hidrográficas do país.