Manifestação de caminhoneiros ainda não deve chegar a nossa região
Movimento está atualmente concentrado em Goiás. Liderança da categoria no Meio Oeste descarta paralisação.
Durante esta semana, notícias davam informações de que uma nova manifestação dos caminhoneiros poderia ocorrer no Brasil. O motivo é o descumprimento da tabela do piso mínimo do frete, que os caminhoneiros entendem como uma falha da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O movimento, por enquanto, ocorre apenas no estado de Goiás.
De acordo com o caminhoneiro Gilberto Bandeloff, uma das lideranças da região Meio Oeste, não existe nenhuma informação oficial. "A "greve" foi tema de uma reportagem publicada em uma revista de grande circulação nacional e outros veículos, se trata apenas de grande parte boato e uma pequena cogitação. Porque a classe continua pedindo o cumprimento de alguns acordos como é o caso da tabela mínima de fretes".
Em Goiás, alguns caminhoneiros fazem manifestação, porém não são proibidos de transitar. O que vem ocorrendo é uma fiscalização junto com a PRF do Goiás e a ANTT, para que a tabela seja respeita. A categoria pontua que se as empresas continuarem descumprindo o valor da tabela, é possível que mais localidades possam ter alguma manifestação.
De acordo com a categoria, na época da greve passada - em meados de maio deste ano, a tabela do frete foi feita às pressas, para encerrar a paralisação. Após um vai e vem de valores e cálculos, o governo federal fechou com um valor que valerá até janeiro de 2019.
Além da tabela, houve uma redução em 0,30 real no valor do litro do diesel para caminhoneiros. Com o cumprimento da tabela, o subsídio, que se encerra no dia 31 de dezembro, poderia ser extinguido.