No 1º dia de greve, governo de SC chama professores para conversar

Na regional de Joaçaba, cerca de 200 professores estão mobilizados.

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Foto: Divulgação
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O Governo de Santa Catarina chamou o Sindicato dos Trabalhadores na Educação (SINTE/SC) para uma audiência na manhã desta terça-feira, às 10h30 no Centro Administrativo em Florianópolis. A reunião ocorreu no primeiro dia de greve dos trabalhadores da educação que cobram o atendimento de suas pautas. O Secretário de Administração, Vânio Boing, recebeu o Sinte/SC, para discutir as pautas reinvindicadas, porém, sem apresentar nenhuma proposta, apenas pedir mais tempo.

Os professores de Santa Catarina decretaram greve por tempo indeterminado dia 4 de abril, em uma Assembleia que reuniu mais de 5 mil pessoas. Conforme o Sinte, foi mais de um ano de mesas de negociações e nenhuma proposta concreta foi apresentada pelo governo. Assim, os trabalhadores em educação permanecerão em greve, até que seja apresentada uma proposta sólida.

No primeiro dia, a paralisação já conta com a adesão de 30% dos trabalhadores do magistério catarinense, um percentual alto frente as paralisações históricas já realizadas pelos trabalhadores da educação, conforme avaliação do sindicato.

O Sinte/SC levará novamente a pauta dos trabalhadores, que cobram: reajuste do Piso Nacional na tabela salarial, com descompactação da tabela; anúncio e efetivação do concurso público para o magistério; aplicação da hora atividade para todos os trabalhadores da educação e revogação total do desconto de 14% aplicado contra os aposentados.

Joaçaba

Na regional de Joaçaba, que compreende, entre outros, municípios como Herval d'Oeste, Videira, Luzerna, Erval Velho, Campos Novos e Capinzal, houve uma mobilização de aproximadamente 200 profissionais. Conforme a coordenação regional do Sinte, muitos professores optaram por participar da greve em suas cidades, sem deslocamento até Joaçaba.

Ainda segundo o sindicato, a chuva atrapalhou e os professores fizeram as paralisações na sede do Sindicato do Comércio. No fim da tarde, o grupo se dirigiu até a Coordenadoria Regional de Educação (CRE), onde reforçou novamente a pauta de reivindicações. Nesta quarta-feira, a paralisação continua com a expectativa de novas adesões.

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