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A inovação no mundo do direito chega a Joaçaba – Mediação LFG

A solução que promete agilizar processos e resolver conflitos judiciais ou extrajudiciais.

Éder Luiz

16 de setembro de 2019 às 18:40

Evento em Joaçaba apresentou o Instituto de Mediação LFG

O Instituto de Mediação Luiz Flávio Gomes (LFG) nasceu com o objetivo de acompanhar uma tendência mundial em que, cada vez mais, a gestão de conflitos se impõe. A novidade que chega a região foi idealizada pelo renomado Jurista Luiz Flávio Gomes, que resolveu inovar no direito através da resolução pacífica de conflitos, criando o Instituto de Mediação, este, apoiado na Resolução n. 125 do CNJ, no novo Código de Processo Civil e na Lei de Mediação, datados de 2015.

Em Joaçaba, o Instituto já tem uma unidade, tendo como apoiadores os advogados: Tiago de Azevedo Lima e Eduardo Fernando Rebonatto; e como gestoras: a advogada Carolina de Figueiredo Furtado e a empresária Anna Izadora Comini.

A mediação está disponível para todos. Em casos judiciais são ações em curso que podem ser deslocadas ao instituto, e em casos extrajudiciais, a opção pela mediação é antes mesmo que o conflito se torne uma ação judicial.

Os sócios: Tiago de Azevedo Lima, Eduardo Fernando Rebonatto, Carolina de Figueiredo Furtado e Anna Izadora Comini

Esta nova forma de resolução de conflitos possui inúmeras vantagens, como a celeridade na resolução e no recebimento dos honorários advocatícios, sigilo, baixos custos e fácil acesso, além da satisfação das partes que constroem o consenso e dialogam sobre suas possibilidades e necessidades buscando assim, a resolução do conflito como um todo, evitando ações futuras.

Onde existir um conflito a mediação estará presente.

Os custos da mediação são acessíveis e com o intuito de estimular os acordos através da mediação: ações até R$ 49 mil, o valor é de 2,5% sob o valor da causa, em ações entre R$ 50 e 100 mil, que tenham acordo R$ 1.270, sem acordo R$ 770,00.

Workshop sobre a Mediação

Mediadora e Palestrante Cristiana Soares

Aconteceu nesta última quinta-feira, 12/09, evento voltado aos profissionais do direito na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Joaçaba com o tema: Por quê mediar?

A palestra discorreu acerca da figura da mediação, espaço que oportuniza muito diálogo e escuta; suas vantagens, forma de humanização do Direito sendo um espaço onde as partes irão falar sobre suas dores sem julgamentos. Abordou-se a questão da celeridade que hoje é a grande queixa do Poder Judiciário, dos advogados, e, especialmente das partes em conflito.

Estavam presentes no evento, os Juízes Alexandre Dittrich Bühr e Fabrício Gast, a presidente da Subseção da OAB de Joaçaba Elisangela Schaitel e demais colegas advogados.

Juízes Alexandre Dittrich Bühr e Fabrício Rossetti Gast e Gestora Carolina de Figueiredo Furtado

Para a presidente da Subseção da OAB de Joaçaba, Elisangela Schaitel, a chegada do Instituto representa um avanço na busca pela celeridade nos processos:

"A todo momento estamos buscando junto ao judiciário para que os processos andem, para que possamos dar efetividade a uma solução para o cliente e a mediação vem muitas vezes para tentar resolver esta demora, essa morosidade do judiciário, que está presente no nosso dia a dia”.

O Dr. Alexandre Dittrich Bühr, Juiz de Direito da Primeira Vara Cível da Comarca de Joaçaba, comentou sobre a importância da mediação e vê com grande satisfação a existência do Instituto de Mediação LFG em nossa cidade:

"O poder judiciário está muito satisfeito com a vinda deste trabalho para Joaçaba. A legislação brasileira, desde o início dos anos 90, já vem tentando incentivar a mediação e a conciliação. Estamos muito felizes que aqui em Joaçaba agora temos o primeiro Instituto trabalhando especificamente com mediação e conciliação, isso sempre foi um sonho meu, de ver um escritório voltado para isso”.

Para o Dr. Fabrício Gast, Juiz de Direito da Segunda Vara Cível da Comarca de Joaçaba, a iniciativa é vista com muitos bons olhos:

"É a implementação de um sistema que foi idealizado a partir da lei de mediação em 2015 e precisamos agora instrumentalizar este novo procedimento consensual de resolução de conflitos, uma vez que o estado atualmente não consegue atender a demanda de todos. Ter uma oportunidade entre as partes para que elas não precisem recorrer aos sistema judiciário significa uma forma delas construírem uma solução consensual, sem a necessidade de uma decisão judicial, evitando um futuro processo”.

"Escolhemos Joaçaba por ser a cidade que residimos e encontramos aqui muito apoio do poder judiciário local. Dentro desta concepção de instituto só podemos mediar e regular conflitos na presença de advogados, por isso escolhemos a OAB para tornar isso claro aos advogados, mostrando que eles são indispensáveis dentro desta regulação de conflitos e do instituto”. Comentou a gestora do instituto, Carolina Furtado.