Autores de fake news sobre catástrofe no Rio Grande do Sul viram alvo da Polícia Federal

Os autores de fake news sobre o Rio Grande do Sul viraram alvos da PF (Polícia Federal) nesta quarta-feira (10). A PF vai investigar as informações falsas relacionadas às ações dos governos federal, estaduais e municipais durante as enchentes no Rio Grande do Sul.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, enviou um ofício ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, solicitando a apuração de possíveis crimes.

No documento, o ministro lista uma série de influenciadores digitais, contas em redes sociais e postagens na internet que estão compartilhando informações falsas sobre as operações de resgate e a recuperação dos danos causados no estado.

De acordo com Pimenta, essas “narrativas desinformativas e criminosas” estão contribuindo para agravar a crise social enfrentada pela população gaúcha.

“Os conteúdos afirmam que o Governo Federal não estaria ajudando a população, de que a FAB (Força Aérea Brasileira) não teria agilidade e que o Exército e a PRF (Polícia Rodoviária Federal) estariam impedindo caminhões de auxílio”, diz. E continua:

“Destaco com preocupação o impacto dessas narrativas na credibilidade das instituições como o Exército, FAB, PRF e ministérios, que são cruciais na resposta a emergências”;

Segundo informações do Ministério da Justiça, a investigação terá como objetivo apurar possíveis ilícitos ou crimes relacionados à propagação de desinformação, além de identificar os responsáveis por tais condutas. Em colaboração com a AGU (Advocacia-Geral da União), serão acionadas as instâncias judiciais pertinentes para responsabilizar os envolvidos.

Quem são os investigados?

O Palácio do Planalto identificou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o influenciador Pablo Marçal como responsáveis por compartilhar postagens consideradas “fake news” relacionadas às chuvas no Rio Grande do Sul.

Uma das postagens mencionadas foi feita por Eduardo Bolsonaro, que criticou a resposta do governo federal ao Rio Grande do Sul, alegando que o auxílio demorou quatro dias para chegar à região afetada.

Outra publicação, feita pelo influenciador Pablo Marçal, afirmava que a Secretaria da Fazenda do RS estava bloqueando a entrada de caminhões de doação, o que estaria impedindo a distribuição de alimentos e marmitas. Essa mesma informação foi reiterada pelo senador Cleitinho Azevedo.

Luan

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