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Foto: Reprodução/Redes Sociais
Estado

‘Caminhão não respondia aos comandos”, diz mulher que socorreu motorista de carreta que explodiu

Vítimas tiverem 20% e 30% dos corpos queimados, segundo os bombeiros.

Luan

Luan

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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A mulher que ajudou a socorrer os dois ocupantes do caminhão-tanque que tombou, explodiu e incendiou outros veículos na BR-101 em Palhoça, na Grande Florianópolis, disse ao g1 que o motorista relatou problemas mecânicos na carreta antes do acidente.

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Ela contou, também, que estavam bem queimados e reclamavam bastante de dor. Ele teve 30% do corpo queimado e ela, 20%, segundo os bombeiros. "Ele me disse que o caminhão não respondia aos comandos do volante, que parecia ter havido alguma falha mecânica. Por isso, ele perdeu controle e tombou", comentou Priscila Santos.

O tombamento ocorreu no sentido norte da pista, na tarde de domingo (6), bloqueando totalmente o trecho conhecido como Morro dos Cavalos. Com o vazamento do combustível, 21 carros e três carretas queimaram e cinco pessoas ficaram feridas.

Priscila estava hospedada em uma pousada nas proximidades. Ela disse que as duas vítimas foram levadas ao local por um casal, que os encontraram próximo à rodovia pedindo ajuda.

Relembre

"Era o lugar mais próximo. E lá prestamos os primeiros socorros. Tinha também um moço que era médico passando o dia lá também. Foram várias pessoas ajudando. Porém, na hora de transportá-los até a UPA, fomos apenas eu e um bombeiro [de folga]", relatou.

O motorista do caminhão foi no banco do carona, na frente. Priscila foi atrás com a esposa dele. No caminho, ela ligou para os bombeiros. "Comunicamos que eles estavam conosco e estávamos indo pra UPA da Pinheira. Chegando lá, estavam nos aguardando".

"Eu segurei as mãos dela a todo momento, até chegarmos lá. Fui orando, suplicando para Deus por salvação dos dois".

Liberação da via e investigação

O trecho onde houve o acidente foi totalmente interditado na tarde de domingo (6) e liberado apenas na manhã de segunda-feira (7), após mais de 15 horas de trabalhos.

Para a liberação, segundo a Arteris Litoral Sul, concessionária que adminsitra o trecho, as barreiras centrais da pista foram retiradas, permitindo o retorno dos veículos que ficaram represados próximo ao acidente. Uma empresa especializada em emergências ambientais retirou o material restante, altamente inflamável, junto com o Corpo de Bombeiros.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fará um Laudo Pericial de Acidente de Trânsito (LPAT). Segundo o órgão, a cabine do caminhão-tanque foi completamente incendiada, o que resultou na destruição do tacógrafo — equipamento que registra a velocidade do veículo. Dessa forma, a velocidade será estimada com base em vestígios técnicos e dados coletados pela equipe de perícia.

Fonte G1 SC


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