Menu
Emiliano Lopes, de 41 anos, morador do bairro Rupp, em Herval d’Oeste
Herval d'Oeste

Caso Emiliano: Delegado diz que somente laudos periciais poderão confirmar a causa da morte

Morador de Herval foi encontrado morto no último domingo. Corpo não apresentava sinais de violência.

Luan

Luan

Emiliano Lopes, de 41 anos, morador do bairro Rupp, em Herval d’Oeste

Compartilhe:

O delegado André Cembranelli atualizou informações cobre o caso Emiliano Lopes, de 35 anos, morador de Herval d’Oeste, encontrado morto nesta semana. Desaparecido desde a noite de 22 de julho, ele foi localizado no último domingo (17), em avançado estado de decomposição, na comunidade de Linha Jaborazinho, interior de Jaborá.

FIQUE POR DENTRO DAS NOTÍCIAS EM TEMPO REAL:

Segundo o delegado, ao longo das buscas foram realizadas diversas diligências, como a utilização de cães farejadores, varreduras em áreas de mata e a oitiva de testemunhas. Apesar do esforço conjunto, o desfecho acabou sendo trágico.

A identificação inicial ocorreu por meio das tatuagens que Emiliano possuía. Nesta segunda-feira (18), o Instituto Médico Legal (IML) confirmou oficialmente a identidade por meio da análise das digitais, conforme informado pela família.

O delegado destacou que, até o momento, não há indícios de violência no corpo, mas somente os laudos periciais poderão confirmar a causa da morte. Ele lembrou ainda que o celular da vítima foi apreendido há cerca de 20 dias e encaminhado para análise, mas o conteúdo ainda não foi acessado. “Vamos aguardar a formalização dos laudos para dar andamento às investigações”, comentou Cembranelli, em entrevista à Rádio Capinzal FM.

Relembre

A vítima foi vista pela última vez em uma propriedade rural na própria comunidade de Linha Jaborazinho. Na mesma noite, um morador relatou ter ouvido gritos e visto um homem correndo em direção à mata. Dias depois, durante as buscas, foram encontrados o celular e uma jaqueta pertencentes a ele, conforme registrado em boletim de ocorrência.

Questionado sobre os motivos de os cães não terem localizado o corpo antes, o delegado explicou que o recurso é importante, mas não infalível. “Assim como qualquer equipamento utilizado na atividade policial pode falhar, os cães também estão sujeitos a limitações”, frisou.

Cembranelli reforçou que a Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e o grupo de resgate com cães de Concórdia atuaram intensamente no caso. “Todas as diligências foram feitas com o intuito de esclarecer, e esse trabalho continua. Agora aguardamos os laudos periciais”, concluiu.


Compartilhe: