Celesc e sindicato voltam a se reunir para discutir greve com mediação do MPT
A paralisação, que chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (24), passou a ser acompanhada também pelo MPSC.

A Celesc e o Sindicato dos Trabalhadores Eletricitários (Intercel) devem se encontrar nesta quinta-feira (25), na sede administrativa da empresa em Florianópolis, para discutir a mediação da greve pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) — medida solicitada pelo próprio sindicato.
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A paralisação, que chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (24), passou a ser acompanhada também pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O objetivo é garantir que os consumidores não sejam afetados, principalmente nas regiões impactadas pelos temporais e pelo tornado registrado no último domingo (21).
De acordo com o sindicato, cerca de 90% dos trabalhadores aderiram ao movimento. Já a Celesc aponta uma adesão de 64%. Os eletricitários reivindicam melhores salários e a igualdade de direitos entre todos os empregados da companhia.
A empresa informou, em nota, que respondeu na terça (23) ao ofício do sindicato, enviado no dia anterior, no qual a categoria comunicou a rejeição, em assembleia, da proposta feita pela Celesc e decidiu pela manutenção da greve.
A Celesc defendeu que a paralisação seja encerrada para que as negociações avancem de forma “produtiva e equilibrada”, com o objetivo de firmar um acordo que contemple os trabalhadores e mantenha a qualidade dos serviços prestados à população.
Proposta da Celesc
Segundo a companhia, a oferta apresentada traz melhorias nos benefícios e condições de trabalho, incluindo:
- aumento no valor do vale-alimentação;
- concessão de um vale extra no início de 2026;
- reajuste salarial pelo índice da inflação;
- atualização dos demais auxílios pelo mesmo índice.
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