Criança foge de Cemei por buraco em cerca e revela gravidade na estrutura física das unidades em Videira

Um fato inusitado ocorrido na terça-feira (04) no Centro de Educação Infantil Wellesley Antônio Gaio (CAIC) fez com que a Secretaria de Educação redobrasse os esforços na força-tarefa que trabalha para restaurar as condições estruturais dos CEMEIs. Quase a totalidade deles apesenta sérios problemas com a má conservação das estruturas internas e externas.

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Uma criança conseguiu sair do CEMEI passando por um buraco que existia na cerca, permanecendo aproximadamente dez minutos no lado externo da unidade, até ser reconduzida para seu interior. A secretaria de educação confirmou que no ano passado uma outra criança já havia saído da mesma unidade em circunstâncias iguais.

O secretário de educação, Claudio Pistore, classificou o episódio como uma “ocorrência grave”, e informou que foram redobrados os esforços da força-tarefa que trabalha desde janeiro nos reparos emergenciais de todos os CEMEIS, e tomadas as medidas jurídicas cabíveis para apurar as responsabilidades dos servidores da unidade. A cerca do CEMEI também já foi consertada.

Segundo ele, praticamente todas as unidades da rede municipal de educação infantil apresentam problemas estruturais. “São problemas hidráulicos, elétricos, falhas estruturais nas cozinhas, banheiros, e muitas cercas com diversos buracos, como foi neste caso em que a criança conseguiu passar por uma dessas aberturas”.

Pistori informou também que a equipe da secretaria de educação atendeu a ocorrência imediatamente e prestou todo o apoio à família da criança. Segundo ele, além de acelerar o processo de reformas emergenciais nos CEMEIS, o Município – através da Procuradoria Geral, instaurou um procedimento administrativo para investigar o fato e apurar as responsabilidades.

“Sabemos que o fato ocorreu em decorrência dessas deficiências estruturais, mas precisamos agir com rigor para investigar também a conduta dos servidores envolvidos neste caso. O inquérito instaurado vai seguir todos os trâmites legais e assegurar ampla defesa aos envolvidos, mas queremos saber exatamente o que houve, qual era o grau de atenção que os professores estavam tendo com os alunos e qual o nível de responsabilidade de cada um no ocorrido”.

Fonte: Assessoria de comunicação