Campos Novos

Delegado dá mais detalhes sobre operação contra organização criminosa suspeita de lavar mais de R$ 24 milhões em Campos Novos

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Investigações Criminais (DIC) de Campos Novos, realizou na manhã da última sexta-feira, dia 23, a Operação Patriarca, que teve como objetivo combater crimes de lavagem de dinheiro e atuação de organização criminosa. O grupo também é investigado por comandar o esquema de jogos de azar (jogo do bicho) na região Meio-Oeste catarinense e com ramificações no estado de Goiás.

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De acordo com o delegado regional Adriano Almeida, a operação foi deflagrada após uma longa investigação que teve início em 2019. “Nós identificamos que uma família, composta por cinco pessoas, explorava o jogo de azar não só em Campos Novos, mas também em toda a região. E, com isso, auferia uma quantidade significativa de dinheiro”, afirmou.

Conforme detalhou o delegado, a movimentação financeira do grupo chamou atenção. “Nós acompanhamos toda a movimentação financeira dos integrantes dessa família durante os últimos anos no transcorrer da investigação e identificamos que eles movimentaram aproximadamente R$ 24 milhões, disse.

Diante dos fortes indícios, a Polícia Civil representou ao Poder Judiciário pela expedição de cinco mandados de busca e apreensão — quatro deles cumpridos em Campos Novos e um na cidade de Goiânia (GO). A Justiça também deferiu o bloqueio de R$ 8,34 milhões em contas vinculadas aos investigados, além do sequestro de 11 imóveis, incluindo casas de alto padrão, apartamentos e terrenos tanto em Santa Catarina quanto em Goiás.

“Além dos imóveis, também foram sequestrados dez veículos — nove automóveis e uma motocicleta — que, assim como os outros bens, são frutos da lavagem de dinheiro oriundo da prática do jogo do bicho”, destacou o delegado.

A ação contou com o apoio de diversas unidades da Polícia Civil de Santa Catarina, da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e também da DEIC do Estado de Goiás.

Segundo Adriano Almeida, durante o cumprimento dos mandados, foram colhidos inúmeros documentos e elementos que fortalecem ainda mais as provas já reunidas. “A Polícia Civil coletou inúmeros outros elementos informativos que corroboram nosso trabalho, no sentido de que essa família, de fato, explorava o jogo do bicho e efetuava a lavagem do dinheiro obtido ilicitamente”, explicou.

O delegado também pontuou que todo o material apreendido será analisado e incorporado ao inquérito policial, que segue em andamento. “A operação se chama Patriarca e ela segue até o final do trabalho investigativo, quando então iremos enviar ao Poder Judiciário o inquérito completo, com todos os elementos que comprovam a atuação dessa organização criminosa”, concluiu.

Luan

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