Menu
Brasil

Desemprego recua para 6,2% e número de trabalhadores com carteira assinada bate recorde no Brasil

IBGE aponta queda no desemprego, recorde no número de trabalhadores com carteira assinada e menor número de desalentados desde 2016.

Pedro

Pedro

Compartilhe:

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE. O índice representa uma queda em relação aos 6,8% registrados no trimestre anterior e aos 7,1% do mesmo período do ano passado.

Atualmente, 6,8 milhões de brasileiros estão sem emprego — número 8,6% menor que no trimestre anterior e 12,3% abaixo do mesmo período de 2024.

Empregos com carteira assinada batem novo recorde

O levantamento também aponta que o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado alcançou 39,8 milhões, um novo recorde histórico. O total representa um crescimento de 0,5% em relação ao trimestre anterior e de 3,7% na comparação anual.

Segundo o IBGE, o crescimento no número de pessoas ocupadas e a redução nas taxas de subutilização foram os principais fatores que contribuíram para a queda do desemprego. A população ocupada chegou a 103,9 milhões de pessoas — aumento de 1,2% no trimestre e de 2,5% em relação ao ano passado.

Menor número de desalentados desde 2016

Outro destaque da pesquisa foi a queda no número de desalentados — pessoas que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego. O total recuou para 2,89 milhões, o menor desde 2016, com redução de 10,6% no trimestre e 13,1% no ano.

A taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui desempregados, subocupados e desalentados, caiu para 14,9%, também com retração em ambas as comparações.

Informalidade e rendimento

A taxa de informalidade recuou para 37,8%, o equivalente a 39,3 milhões de trabalhadores. O IBGE aponta que a queda está ligada à estabilidade no número de empregados sem carteira e ao crescimento de trabalhadores por conta própria com CNPJ.

Já o rendimento médio dos trabalhadores foi de R$ 3.457, valor estável no trimestre e 3,1% maior que no ano passado. A massa de rendimentos — que soma o ganho de todos os trabalhadores — atingiu R$ 354,6 bilhões, o maior valor já registrado na série histórica.

Destaques da pesquisa:

  • Taxa de desemprego: 6,2%
  • Pessoas desocupadas: 6,8 milhões
  • População ocupada: 103,9 milhões
  • Trabalhadores com carteira assinada: 39,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,3 milhões
  • Taxa de informalidade: 37,8%
  • Desalentados: 2,89 milhões
  • Rendimento médio: R$ 3.457
  • Massa de rendimento: R$ 354,6 bilhões (recorde)

O IBGE destaca que o mercado de trabalho brasileiro segue em trajetória de recuperação, com mais oportunidades formais e melhores indicadores em comparação ao mesmo período do ano anterior.


Compartilhe: