Nos últimos meses, uma nova tendência alimentar tem ganhado espaço nas redes sociais, gerando curiosidade e dividindo opiniões. Influenciadores, médicos e entusiastas da nutrição passaram a defender a chamada dieta carnívora, um estilo alimentar que propõe um retorno às raízes mais primitivas da alimentação humana: comer apenas carne, ovos e laticínios.
Vídeos de pessoas consumindo bifes suculentos no café da manhã e relatos de transformações surpreendentes inundaram o TikTok, o Instagram e fóruns especializados. Para alguns, essa abordagem promete emagrecimento acelerado, controle glicêmico e até melhora na disposição e no humor. Para outros, trata-se de uma aposta perigosa, que ignora evidências científicas sobre a importância de uma alimentação equilibrada. Mas afinal, o que há de verdade por trás dessa tendência?
Os adeptos dessa prática defendem que a alimentação baseada exclusivamente em alimentos de origem animal traz benefícios expressivos para a saúde. Entre os principais argumentos estão:
Para muitos, a dieta carnívora representa um rompimento com o que chamam de “mito da alimentação balanceada”, argumentando que nossos ancestrais não tinham acesso a cereais e vegetais em abundância, e que a carne sempre foi a base da nutrição humana.
Apesar dos relatos entusiasmados, a comunidade científica ainda observa a dieta carnívora com cautela. Embora alguns estudos preliminares apontem benefícios, não há evidências robustas sobre sua segurança e eficácia no longo prazo.
O pesquisador Dr. Nick Norwitz, especialista em saúde metabólica, reconhece que há muitas pessoas que se sentem melhor adotando esse estilo alimentar, mas alerta: “Ainda não temos estudos clínicos de longa duração para saber quais são os impactos reais dessa dieta na saúde cardiovascular e no metabolismo”.
A nutricionista Mirella Sales também levanta preocupações sobre possíveis deficiências nutricionais: “Eliminar completamente frutas, verduras e legumes pode resultar em carência de vitaminas e fibras, o que pode comprometer a saúde intestinal e aumentar o risco de problemas a longo prazo”.
Além disso, um caso recente ganhou notoriedade ao trazer à tona uma possível consequência dessa alimentação. Um homem, após meses seguindo rigorosamente a dieta carnívora, desenvolveu nódulos de colesterol pelo corpo e apresentou níveis de LDL superiores a 1.000 mg/dL, uma condição alarmante para a saúde cardiovascular.
Para além da polêmica, especialistas apontam alguns pontos que merecem atenção:
Se por um lado há quem defenda a dieta como uma revolução alimentar, por outro, especialistas seguem recomendando cautela. A busca por saúde e qualidade de vida sempre deve ser guiada pelo equilíbrio e pela ciência – e no meio desse debate, talvez o segredo esteja em encontrar um caminho que una os benefícios da proteína animal sem abrir mão da diversidade alimentar.
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