DNIT avalia aumentar orçamento de rodovias de SC para R$ 900 milhões
Órgão tem como prioridades as BRs 470, 280 e 282, com projetos em diferentes estágios de execução.

Cerca de 70% de tudo o que se transporta em Santa Catarina passa pela malha rodoviária. Embora essenciais, as rodovias catarinenses estão precárias, impactando a economia e tirando vidas. Mesmo assim, o orçamento da União para as rodovias federais do estado em 2026, de R$ 506,7 milhões, está aquém do ideal.
FIQUE POR DENTRO DAS NOTÍCIAS EM TEMPO REAL:
O tema foi o centro das discussões, ontem, na visita do superintendente do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado, Amauri Sousa Lima, à Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina). Apesar de reconhecer que o valor é insuficiente, o superintendente afirmou que há expectativa de aumento, podendo chegar a R$ 900 milhões.
“Precisamos de valores mais significativos e estamos trabalhando nisso”, afirmou Lima. Segundo ele, o valor apresentado faz parte de uma pré-LOA (Lei Orçamentária Anual), que ainda deve ser alterada pelo Congresso Nacional.
Ele destacou que, nos últimos dois anos, Santa Catarina recebeu R$ 2 bilhões em investimentos federais, o que representou “uma ascensão muito grande na manutenção das rodovias”. No entanto, reconheceu que a redução prevista para o próximo ano preocupa.
O superintendente informou que o Dnit tem como prioridades as BRs 470, 280 e 282, com projetos em diferentes estágios de execução. Sobre a BR-282, destacou a implantação de 16 quilômetros de terceiras faixas, 17 novos trevos e acessos, além do projeto de duplicação total da rodovia, que deve ficar pronto em 2026.
Também mencionou a possibilidade de tirar do papel o projeto da Via Expressa (BR-282), em Florianópolis, orçado atualmente em mais de R$ 700 milhões. “Há possibilidade em 2026. Mas vamos depender muito do orçamento que vai chegar”, afirmou.
Explicou ainda que parte dos recursos adicionais que o Estado pode receber decorre de uma política interna do DNIT. “Temos uma sistemática que chamamos de ‘janelas’. Quando um estado não consegue executar determinado recurso, ele é redistribuído a outros que estão performando”.
Fonte: ND+
Nos siga no
Google News