Duas semanas de mistério: buscas por mulher desaparecida continuam com várias equipes mobilizadas
Ela desapareceu no dia 31 de julho, quando foi vista pela última vez a caminho de casa.

As buscas por Lusiane Ribeiro Borges, de 27 anos, seguem intensas e mobilizam diversas forças de segurança pública em Santa Cecília (SC). A jovem está desaparecida desde o dia 31 de julho, quando foi vista pela última vez ao chegar em casa após o trabalho. A Polícia Civil, com apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica, segue empenhada na elucidação do caso.
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Os bombeiros utilizam mergulhadores treinados e equipamentos de ondas sonoras, enquanto a Polícia Civil conta com o auxílio de um cão farejador para tentar localizar qualquer pista da jovem. Segundo a delegada Jéssica Borges, responsável pelo caso, o esforço das equipes tem sido constante:
“A operação conta com o trabalho contínuo de diversas forças de segurança do Estado e tem sido ampliada nos últimos dias. […] As buscas seguem de forma ininterrupta, com foco total na localização da jovem e na completa elucidação do caso”.

Além das ações de campo, a Polícia Científica realiza exames periciais em materiais coletados, o que pode trazer informações fundamentais para o andamento da investigação.
A delegada Jéssica Borges atua em conjunto com o delegado da DIC de Curitibanos, Thiago Passos da Costa, além da delegada regional Roxane Fávero Venturi, o delegado de polícia do interior Antônio Lucas Ferreira Pinto e o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel.
A Polícia Civil reforça que qualquer informação pode ser decisiva. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque 181, canal seguro e sigiloso. A colaboração da comunidade é vista como parte essencial nas investigações.
Entenda o caso
De acordo com familiares, após o desaparecimento, foi realizada uma busca detalhada na residência do casal. Foram encontrados todos os pertences da jovem — exceto o celular. A irmã de Lusiane, em relato emocionado, contou:

“As duas jaquetas que ela usa de frio estão lá, o tênis, a bolsa com o carregador, todas as coisinhas dela. Só o celular que não. Foi feita uma varredura. Nós já fomos por tudo aqui — nos matos, rios, cachoeiras.”
Suspeita e prisão temporária
O companheiro de Lusiane teve a prisão temporária decretada pela Justiça sob suspeita de envolvimento no desaparecimento. Ele foi preso no dia 5 de agosto, após a polícia encontrar vestígios de sangue em diferentes locais: na casa, no carro e em roupas pessoais.
Durante o depoimento, o suspeito apresentou uma versão dos fatos. O sangue seria proveniente de um sangramento menstrual ocorrido após relações sexuais dentro do carro. Essa explicação está sendo analisada pela perícia, que deve confirmar ou descartar essa hipótese com base em exames laboratoriais.
Fonte: Portal RBV
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