Teve início na manhã desta sexta-feira (30) o segundo e último dia do julgamento de Paulo Cupertino Matias, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e os pais do jovem, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, em 2019. O caso, que gerou grande comoção em todo o país, está sendo julgado no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Nesta etapa do júri, ocorrem os debates entre a acusação e a defesa. Cada lado tem até duas horas e meia para apresentar seus argumentos, com possibilidade de réplica e tréplica, caso o juiz autorize. Após os debates, os sete jurados sorteados para compor o Conselho de Sentença se reúnem na chamada “sala secreta” para decidir sobre a culpa ou inocência do réu. Se condenado, a sentença será proferida pelo juiz Antônio Carlos Pontes de Souza.
O julgamento começou na quinta-feira (29), quando Paulo Cupertino foi o primeiro a ser ouvido. Ele negou envolvimento no crime e afirmou que não conhecia as vítimas antes do ocorrido.
As investigações, no entanto, apontam que Cupertino cometeu o triplo homicídio por não aceitar o relacionamento da filha, Isabela Tibcherani, com o ator. A mãe de Isabela, Vanessa Tibcherani — ex-companheira do réu — também prestou depoimento. Ela relatou ter sido vítima de agressões físicas durante os 22 anos em que conviveu com Cupertino, descrevendo-o como um homem violento, controlador e emocionalmente ausente.
Vanessa afirmou ainda que o fim do relacionamento se deu justamente pelo comportamento autoritário de Cupertino em relação à filha, além da sua oposição ao namoro entre Isabela e Rafael Miguel.
O assassinato aconteceu em 9 de junho de 2019, no bairro Pedreira, zona sul de São Paulo. Segundo o Ministério Público, Rafael Miguel, de 22 anos, e seus pais — João Alcisio, de 52, e Miriam Selma, de 50 — foram até a casa de Cupertino para conversar sobre o relacionamento do jovem com Isabela, então com 18 anos. Na ocasião, o acusado teria efetuado 13 disparos contra as vítimas.
Após o crime, Cupertino fugiu para o Mato Grosso do Sul e, em seguida, para o Paraguai. Ele ficou foragido por quase três anos, até ser localizado e preso em maio de 2022, em um hotel na mesma região onde o crime ocorreu.
O caso está em sua fase final de julgamento, e a expectativa é que o veredito e a possível sentença sejam anunciados ainda nesta sexta-feira.
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