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Foto: Arquivo Pessoal
Brasil e Mundo

Família de SC relata encontro com papa Francisco e ‘graça’ que salvou bebê

'Não havia explicação médica', disse a mãe

Luan

Luan

Foto: Arquivo Pessoal

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Um encontro com o papa Francisco no Vaticano foi lembrado com afeição por uma família de Florianópolis nesta segunda-feira (21). Francine Faraco contou sobre o momento em que o filho bebê, que havia deixado de produzir hormônios vitais, e que chegou a ser internado em estado grave, recebeu uma "grande graça" das mãos do líder da Igreja Católica.

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Quando voltou para a capital de Santa Catarina após a benção, e passou por exames para ajustar a medicação, a equipe que o acompanhava percebeu que a situação tinha sido revertida, segundo Francine. "O médico disse não haver explicação técnica".

O pequeno Pietro tinha só seis meses quando foi abençoado por Jorge Mario Bergoglio, em 2019, em uma semana de Páscoa. "Após a missa, ele veio ao nosso encontro, pegou Pietro no colo, abençoou, conversou comigo, perguntando o que ele tinha e como ele estava", conta a mãe.

Internação

Pietro nasceu em 2018 e, com dois meses, teve uma intercorrência grave de saúde e ficou internado na UTI do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. "Explicaram que deveria ser medicado para vida toda pois não estava produzindo os hormônios vitais".

O bebê havia dado entrada na unidade após uma crise adrenal, por não estar produzindo o hormônio da suprarrenal. Depois de investigar, descobriram uma deficiência da hipófise, glândula que produz vários outros hormônios que desempenham papéis essenciais no corpo.

"E, para produzir, tomou medicação e precisava ficar ajustando conforme o peso, para o resto da vida. Era tenso, porque não podíamos esquecer: era horário marcado, despertador tocando, porque esquecer poderia ser fatal".

"Entendemos que recebemos uma grande graça com a benção do papa. O médico foi desmamando a medicação e, dois anos depois, ele foi considerado 100% curado. Hoje tem 6 anos e nunca mais teve nada! Saudável e feliz!", comemora.

Caminho até o papa

Francine já havia visitado o Vaticano em 2016, quando viu Francisco abençoando um bebê do papamóvel. "Foi tão emocionante que decidimos homenagear a basílica se, um dia, tivéssemos um filho menino".

Foi o padre Vilson Groh, conhecido pelo trabalho social com jovens e crianças em Florianópolis, que orientou a família a escrever uma carta ao Vaticano contando sobre o nome Pietro, uma homenagem à Basílica de São Pedro (ou, Basilica San Pietro Biglietti), e o problema de saúde do menino. O documento foi enviado por correspondência e via e-mail.

"Fomos procurados pelo prefeito da Cúria Romana da época, responsável pela comunicação, e orientados onde e quando deveríamos estar. Ele nos surpreendeu com uns envelopes com ingressos especiais quando estávamos já no hotel em Roma. Quando fomos, não sabíamos que isso aconteceria", comentou Francine .

"Depois da benção, reverteu. O médico disse não haver explicação técnica. Acredito que o Papa Francisco foi quem despertou nossa fé e a comunicação com Deus. Para que Pietro revertesse esse quadro. Acreditamos muito na cura depois desse encontro e ela veio. Médico disse na época que por minutos, teríamos o perdido.

Fonte: G1 SC


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