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Foto: Divulgação
Chapecó

Família tem desfecho após quase 7 anos de busca por jovem desaparecida em Chapecó

Identificação foi possível por meio de exames genéticos e odontológicos conduzidos pela Polícia Científica

Luan

Luan

Foto: Divulgação

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Após seis anos de incerteza, uma família de Chapecó obteve respostas sobre o paradeiro de sua filha, desaparecida desde 2018. A identificação foi possível graças ao trabalho da Polícia Científica de Santa Catarina (PCISC), que analisou evidências genéticas e odontológicas.

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O caso chegou à PCISC em setembro de 2024, por meio do programa PCI Conecta, quando os familiares procuraram ajuda para esclarecer o desaparecimento. Durante a investigação, a equipe coletou dados detalhados sobre a jovem, incluindo prontuários médicos e odontológicos, além de fotografias da época. Também foi colhido material genético dos pais para facilitar a identificação.

A partir dessas informações, os peritos iniciaram uma análise minuciosa e encontraram uma possível conexão com um caso registrado em 2019. Na ocasião, um crânio havia sido localizado em uma plantação, e sua arcada dentária apresentava características semelhantes às descritas pelos familiares. Exames periciais confirmaram a identidade da jovem por meio de compatibilidade genética. Além disso, análises antropológicas e odontológicas reforçaram a conclusão.

Para a família, a confirmação representa o fim de um ciclo de angústia e a possibilidade de finalmente se despedir. Segundo o superintendente da Polícia Científica em Chapecó, perito Felipe Braga, o resultado simboliza mais do que um avanço técnico, mas também um compromisso com a verdade e a justiça. "Nosso dever é garantir que cada caso receba a atenção necessária para que a ciência auxilie na busca por respostas", afirmou.

Com a identificação da jovem, a Polícia Civil reabriu as investigações para aprofundar a apuração sobre as circunstâncias do caso. O compromisso da Polícia Científica segue firme em dar respostas às famílias e colaborar para que a justiça seja feita.


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