Familiares de mãe e filha de Santa Cecília que morreram no RJ suspeitam de invasão (fotos)
Imagens do interior do apartamento mostram desordem e reforçam as suspeitas.
Louça em cima da mesa, acessórios largados na cama, papéis revirados e vários objetos fora do lugar chamaram a atenção dos familiares de Lidiane Aline Lorenço, que suspeitam que o apartamento possa ter sido invadido.
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A modelo Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e a filha Miana Sophia Santos, de 15 anos, foram encontradas sem vida no dia 9 de outubro em um apartamento de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O laudo da Polícia Civil confirmou que a causa das mortes foi intoxicação por monóxido de carbono — um gás tóxico, sem cheiro e incolor. Mesmo com a confirmação, algumas dúvidas ainda aguardam respostas sobre essa tragédia silenciosa.
Naturais de Santa Cecília, no Meio-Oeste de Santa Catarina, mãe e filha foram vistas pela última vez no sábado (4), pelo circuito interno do prédio, após saírem de um salão de beleza no próprio condomínio. Outras imagens mostram como o apartamento foi encontrado pelos familiares da modelo e da filha de SC.
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Na sala, ao lado da estante, um saco preto foi deixado no chão e uma sacola de papel em frente à planta. Fotos e documentos estavam sobre o sofá, onde a jovem Miana foi encontrada morta.
Na cozinha, a geladeira estava repleta de alimentos armazenados em recipientes separados. Na pia, louça acumulada contrastava com o interior dos armários, onde copos e pratos estavam cuidadosamente organizados. Sobre a mesa, havia muitos papéis, restos de alimentos, frutas e mais louça suja.




Na lavanderia, roupas foram encontradas dentro da máquina de lavar. Uma toalha de prato estava sobre o eletrodoméstico. Outras peças de roupa foram deixadas jogadas no chão, em frente a um móvel.
No quarto onde a modelo catarinense foi encontrada sem vida, bolsa, boné, cabides, nécessaire e outros itens estavam sobre a cama. No chão, caixas abertas diante da cômoda, além de malas, roupas e ursos de pelúcia. Os itens contrastavam com os armários de toalhas, cobertas e lençóis, todos bem alinhados e organizados.
No banheiro do quarto, havia vestígios dos últimos momentos de vida da modelo, com travesseiros marcados por sangue. Atrás do espelho, produtos de higiene e beleza estavam dispostos, assim como outros itens sobre a pia e próximos ao aquecedor.
Os detalhes chamaram a atenção dos familiares, que suspeitam que o apartamento possa ter sido invadido após a retirada dos corpos. A suspeita foi levantada durante entrevista ao Domingo Espetacular, exibida no domingo (26).
“Quando cheguei, só havia umas fitas e a porta estava apenas encostada. Eu empurrei e ela abriu. Achei estranho, porque a Lidiane, nessa parte, era bem rígida”, relatou o irmão da modelo, Andrei Lorenço.
Andrei também questiona o desaparecimento das joias que a irmã usava. Segundo ele, Lidiane utilizava colar e brincos quando foi encontrada, mas os itens não foram localizados. “Ela nunca tirava o colar e os brincos”, afirmou.
De acordo com nota da Polícia Civil enviada ao ND Mais, os exames realizados confirmaram que a causa das mortes foi intoxicação por monóxido de carbono. “As informações atestam o que já havia sido apontado na perícia local, que identificou irregularidades nas instalações de gás”, informou a corporação.
Fonte: ND+
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