O suspeito de matar e enterrar o pai e a madrasta no quintal de casa com um trator em Porto União, no Norte de Santa Catarina, pode ter agido com um cúmplice, informou a polícia nesta sexta-feira (3).

De acordo com o delegado Eduardo de Mendonça, uma das linhas de investigação aponta para um coautor intelectual, que teria incentivado o crime. A identidade e a relação que a pessoa tem com o filho do idoso assassinado não foram divulgadas.

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Ivo Romano, 63 anos, e Rita Zanelle, 68, ficaram desaparecidos entre 22 a 26 de outubro. Eles foram encontrados por parentes, a cerca de 400 metros da casa deles. O filho dele está preso.

A Polícia Civil aguarda a conclusão da análise sobre a aparelho celular do suspeito. Além disso, Mendonça espera o resultado da conclusão da causa da morte do casal.

Conforme o delegado, foram identificadas diversas movimentações nas contas bancárias das vítimas entre segunda (23) e quarta (25), quando os dois ainda eram considerados desaparecidos.

Ação

Conforme o delegado Saul Bogoni Junior, que iniciou as investigações, o suspeito foi visto por vizinhos na segunda arando a terra com um trator a cerca de 400 metros da casa onde o casal vivia, no mesmo local em que os cadáveres estavam.

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A ação levantou suspeita de testemunhas porque está fora da época de plantio. Foram os próprios familiares que fizeram buscas e acharam as vítimas no local na quinta. As duas vítimas tinham um relacionamento de pouco mais de um ano e moravam sozinhos no terreno, na comunidade de São José do Maratá.

Cena do crime

Conforme Bogoni, embora não haja testemunhas do momento do crime, há indícios que apontam que o casal teria sido morto enquanto dormia, já que havia diversas manchas de sangue na parede e no chão do quarto, além do banheiro e rastros em outros cômodos da casa. O colchão da cama foi e encontrado queimado.

A hipótese é de que o filho tenha atirado na cabeça do pai e, em seguida, no peito da mulher. Ele teria cometido o crime sozinho.