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Cultura em Cena

I Mostra Fita de Cinema: Joaçaba se conecta com o cinema nacional

Com produções de Rogério Sganzerla e curadoria de Cristina De Marco, evento começa em 4 de maio.

Luan

Luan

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A I Mostra Fita de Cinema – a música nas fitas, de Rogério Sganzerla, inicia no dia 4 de maio e se estende até 16 de maio. Apesar de ter suas ações locais em Joaçaba, o evento vai reunir um público regional – estudantes, pesquisadores, comunicadores e admiradores do cinema nacional. Nas oficinas a participação pode ser online tendo uma abrangência sem fronteiras.

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O projeto foi aprovado através de edital do Prêmio Catarinense de Cinema, ano 2023, com recursos da Lei Paulo Gustavo tendo como curadoria da jornalista Cristina De Marco, uma estudiosa sobre o famoso joaçabense. O evento, além de exibir filmes de Rogério Sganzerla, vai trabalhar oficinas e debates.

Rogério é um ícone do cinema nacional. O diretor, escritor e homem das artes que tem seu “nome” como referência na Casa da Cultura da cidade natal é ainda muito distante dos seus conterrâneos. Aos 17 anos já estava em São Paulo desbravando o mundo da escrita, do cinema e da comunicação; mesmo assim Sganzerla ainda está aquém de muitos e precisa ser descoberto pelos seus patrícios.

Nessa perspectiva é que a jornalista e curadora do evento Cristina De Marco, que conheceu, entrevistou e trocou informações com Sganzerla organizou a mostra. “A mostra é parte de um sonho antigo. Nasceu em Joaçaba um dos autores mais criativos e respeitados do cinema brasileiro. Eu tive a sorte de conhecê-lo e de me apaixonar pela sua obra. Gostaria que os meus conterrâneos tivessem a chance pelo menos de conhecer a sua obra”, ressaltou Cristina.

Na I Mostra Fita o público poderá conhecer gratuitamente produções do cineasta, participar de oficinas e também desvendar as trilhas sonoras dos filmes. Serão exibidos os curtas-metragens Brasil (1981-12 minutos) e Informação H.J. Koellreutter (2003 -16 minutos), o média-metragem, Isto é Noel Rosa (1990 – 46 minutos) e o longa-metragem Tudo é Brasil (1998 – 82 minutos).

A partir desses filmes escolhidos é possível construir um panorama histórico-cultural do país passando pelas melodias de Noel Rosa, Ary Barroso, Pixinguinha, Dorival Caymmi, João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, flautista Hans Joachim Koellreutter e pela Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Cristina reforça: “escolhi a música como tema para a mostra porque é um elemento essencial nas produções de Sganzerla. Eu costumo dizer que a música funciona como um personagem nesses filmes, e também por meio deles podemos observar a evolução da música brasileira, especialmente o samba”.

No passado, Sganzerla, para selecionar a trilha sonora de sua obra, sofreu influência de grandes nomes, nacionais e internacionais, hoje é o próprio cineasta que influencia a arte nacional. Em breve, os organizadores devem divulgar a programação oficial, os nomes dos debatedores e as personalidades que estarão no evento.

Fonte: Assessoria de comunicação


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