Intoxicação em Santa Cecília: Polícia encontra remédio misturado a refrigerante na casa da suspeita
Laudos e novas diligências reforçam a linha de investigação sobre adulteração de bebida que deixou 12 funcionários intoxicados.
A investigação sobre a intoxicação de 12 servidores do pronto-atendimento de Santa Cecília ganhou novos desdobramentos. Conforme informou a delegada Jéssica Borges, responsável pelo caso, comprimidos de clonazepam foram encontrados na residência da mulher suspeita de ter levado o refrigerante que provocou o mal-estar coletivo no dia 21 de outubro.
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A delegada também confirmou que a prisão temporária da dupla investigada (tia e sobrinho) foi prorrogada por mais 32 dias a partir de 19 de novembro, permitindo o aprofundamento das apurações, conforme informações do site G1.
O caso ocorreu durante um café compartilhado entre os funcionários da unidade de saúde. Após consumirem o refrigerante, todos começaram a apresentar sintomas simultâneos, como náuseas, tontura, sonolência, dificuldade para falar e inchaço abdominal. As vítimas foram encaminhadas para atendimento médico, e as últimas receberam alta no dia 25 de outubro.
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A Polícia Civil iniciou a coleta de provas logo após o incidente, enviando alimentos e bebidas para análise. O refrigerante, servido em uma garrafa de dois litros e consumido por todos os intoxicados, tornou-se o principal foco da investigação.
Dois dias depois, a polícia apontou que a bebida havia sido levada ao local pela tia de um servidor afastado anteriormente por importunação sexual. Ambos foram detidos temporariamente e continuam sob investigação.
O clonazepam, encontrado na casa da suspeita, é um medicamento de uso controlado, prescrito para crises convulsivas, ansiedade e distúrbios do sono — e é o calmante mais vendido no país. A descoberta reforça a hipótese de adulteração intencional do refrigerante, enquanto a Polícia Civil segue reunindo elementos para esclarecer todas as circunstâncias do caso.
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