Fotos: Geraldo Magela, Agência Senado
O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), participou nesta quarta-feira (17) de uma oitiva da CPI do Crime Organizado, no Senado Federal, onde apresentou dados e ações adotadas pelo Estado na área da segurança pública. Ele foi o primeiro governador a depor na comissão, que busca levantar informações e propostas para enfrentar a atuação de facções criminosas no país, conforme informações do NSC Total.
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Durante a exposição, Jorginho ressaltou que Santa Catarina registra um dos melhores desempenhos do Brasil na elucidação de crimes, com índice próximo de 85%, número bem acima da média nacional. O governador também contextualizou o cenário catarinense, citando o perfil diversificado da população e o crescimento recente provocado pela chegada de milhares de migrantes e imigrantes ao Estado.
Entre os pontos centrais do depoimento, o governador destacou a política de trabalho dentro do sistema prisional. Atualmente, Santa Catarina possui cerca de 30,3 mil pessoas privadas de liberdade, das quais aproximadamente 35% exercem atividades remuneradas. Segundo Jorginho, o salário pago aos presos é dividido entre auxílio à família, custeio das despesas no presídio e uma poupança que pode ser utilizada após o cumprimento da pena.
Outro tema abordado foi a ampliação da estrutura penitenciária. O governo estadual pretende criar cerca de 9 mil novas vagas no sistema e avalia a desativação da penitenciária localizada no bairro Agronômica, em Florianópolis. Questionado sobre a presença de facções, o governador informou que cerca de 8 mil detentos em Santa Catarina possuem vínculo com organizações criminosas, sendo a maior delas uma facção de origem catarinense, com cerca de 6 mil integrantes.
O depoimento também trouxe dados sobre o combate financeiro ao crime organizado. O delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, que acompanhou o governador, informou que operações realizadas entre 2023 e 2025 resultaram na apreensão ou bloqueio de aproximadamente R$ 4,5 bilhões ligados a atividades criminosas.
Jorginho Mello reforçou que o Estado investe cerca de 12% do orçamento em segurança pública e citou exemplos de ações preventivas e integradas, além do trabalho da Polícia Científica na resolução de crimes. Ele também mencionou políticas educacionais, como o programa Universidade Gratuita, e eventos de grande porte, como a Oktoberfest de Blumenau, para exemplificar o impacto das ações de segurança.
Ao final, o governador fez críticas à condução federal da política de segurança, especialmente em relação à fiscalização de fronteiras, portos e aeroportos. Segundo ele, o controle da entrada de armas e drogas no país é essencial para reduzir a criminalidade nos estados, defendendo mais apoio da União em vez da criação de novas propostas legislativas.
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