Júri sobre assassinato de homem por dívida de R$ 100 ocorre hoje na região
Réu, de 19 anos, matou homem por conta de drogas.
O Poder Judiciário da Comarca de Capinzal realiza nesta sexta-feira, dia 02 de junho, no Plenário da Câmara de Vereadores de Ouro, o júri popular de um jovem de 19 anos, acusado de homicídio. A motivação do crime teria sido uma dívida que a vítima tinha de R$ 100,00 de drogas.
Conforme a Denúncia do Ministério Público, entre a noite do dia 3 e a madrugada do dia 4 de janeiro de 2022, em um potreiro, situado à Rua Pedro Rafael Favorito, entre os Loteamentos São Pedro e Casagrande, em Capinzal, o denunciado, por motivo torpe, desferiu dois tiros na cabeça da vítima que tinha 33 anos que costumava pernoitar no local onde foi assassinada.
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O MP aponta ainda que tanto antes quanto depois do homicídio, o réu, de forma livre e consciente, portou, transportou, manteve sob sua guarda e ocultou um Rifle, calibre .22, acoplado com uma luneta, uma arma de fogo artesanal, ambos de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Também foi apurado que o jovem produziu a arma de fogo artesanal e subtraiu de seu tio, o rifle, mantendo ambos sob sua guarda até depois do homicídio. Para facilitar a ocultação e a impunidade do crime, ele enterrou o rifle e a luneta nas proximidades do Rio do Peixe, onde foram localizados e apreendidos.
A arma artesanal permaneceu sob a sua guarda até o dia 5 de janeiro, ocasião em que policiais civis compareceram na casa dele para algumas diligências preliminares e este durante a fuga acabou deixando cair no trajeto.
Foi verificado ainda que antes da prisão, o réu, de forma livre e consciente, portava um supressor de ruídos (silenciador), acessório esse de uso restrito, também sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. O equipamento também foi apreendido durante a tentativa de fuga.
O julgamento terá início às 9 horas e será presidido pela Juíza Dra. Flávia Carneiro de Paris. Na acusação atuará representante do Ministério Público e na defesa o advogado Paulo César da Cunha Tavares.
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