Mistério cerca a morte de empresário encontrado em buraco de obra no Autódromo de Interlagos

O caso envolvendo a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, encontrado dentro de um buraco em uma obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, continua cercado de mistérios. A Polícia Civil trata a ocorrência como morte suspeita e tenta esclarecer o que aconteceu entre o desaparecimento da vítima e a descoberta do corpo.

Adalberto havia participado de um evento com motos na noite de sexta-feira (30) no autódromo, acompanhado de um amigo. Por volta das 22h, ele se despediu dizendo que iria buscar seu carro no estacionamento. A partir desse momento, não foi mais visto.

Quatro dias depois, na terça-feira (3), o corpo do empresário foi localizado por trabalhadores em uma escavação da prefeitura. O buraco, com aproximadamente 3 metros de profundidade e 45 centímetros de diâmetro, faz parte de uma obra de requalificação da pista e construção de muro no entorno do autódromo.

Como o corpo foi encontrado

Adalberto estava sem calça e sem tênis, mas não apresentava sinais aparentes de violência ou sangramento. Sua carteira, celular e o capacete utilizado no evento estavam junto ao corpo. A identificação foi feita pela própria família. Até o momento, a causa da morte ainda não foi confirmada pela perícia.

O local da obra estava cercado por tapumes. A principal linha de investigação da polícia é que o corpo tenha sido colocado no buraco após a morte, já que não foram encontrados indícios de tentativa de fuga ou movimentação que indicasse queda acidental.

O que ainda precisa ser esclarecido

Apesar do avanço nas investigações, muitos pontos seguem sem resposta:

• O que causou a morte? O laudo definitivo ainda não foi divulgado.
• Onde ele foi morto? A hipótese de ocultação de cadáver levanta a possibilidade de que o crime tenha ocorrido em outro local.
• Por que estava sem parte das roupas? Esse fato ainda intriga os investigadores.
• Há imagens de segurança? A organização do evento informou que forneceu as gravações dos portões de acesso à polícia.
• Há suspeitos? Até o momento, ninguém foi preso ou identificado como suspeito.

A investigação está sob responsabilidade do 87º Distrito Policial, com o apoio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Familiares e amigos aguardam respostas e esperam por justiça.