Morte de bebê de um ano por maus-tratos é investigada em Santa Catarina
Mãe e padrasto são suspeitos, conforme a Polícia.
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Um bebê de um ano morreu na noite deste domingo, 16, em um hospital de Timbó e a polícia investiga uma suspeita de maus-tratos por parte da mãe e padrasto da criança. A equipe médica acionou a polícia após perceberam lesões durante os exames.
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A Polícia Militar foi acionada por uma equipe do Hospital Oase, por volta das 20h50. Uma psicóloga relatou as suspeitas de maus-tratos e afirmou que a criança deu entrada na terça-feira, 11, e estava internada na UTI em estado grave. Porém, enquanto os policiais preenchiam o boletim de ocorrência, foram informados de que o bebê havia morrido.
A equipe médica relatou que a criança chegou ao hospital com convulsões. A mãe trouxe o filho de táxi e, conforme os relatos, ela não demonstrava preocupação. Os exames feitos no momento da internação indicaram lesões antigas na cabeça, assim como a presença de medicamentos no organismo da criança que poderiam ter causado as convulsões.
A mãe relatou que, na noite anterior, o menino teria tido vômito, diarreia e febre. Por isso, ela teria procurado atendimento médico em um hospital de Rio dos Cedros, onde a criança recebeu um medicamento para tratar a febre. Após isso, teria sido transferido ao Hospital Oase, onde recebeu soro e medicação, e foi liberado pela manhã.
Ainda conforme o relato, em casa, a mãe teria tentado amamentar o filho, que recusou e dormiu. Porém, a criança teria convulsionado e ela levou o bebê novamente ao Hospital Oase, onde ficou internado e morreu.
A psicóloga informou aos policiais que, conforme o protocolo, quando um paciente está em estado crítico, são oferecidos momentos de conforto aos familiares. Porém, a mãe recusou e afirmou que não gostaria que o corpo do filho fosse submetido a uma autópsia. Além disso, a equipe médica afirmou que o quadro clínico da criança não era totalmente explicável por parte da família.
A Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas para a ocorrência. O corpo do menino foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Nenhum dos envolvidos teve a identidade revelada e não há mais informações até o momento. O caso segue sendo investigado.
Fonte: O Município
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