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Foto: Divulgação/ND
Região

Mortes de mãe e filha de Santa Cecília no RJ ainda são cercadas de mistério

Lidiane Aline Lourenço e Miana Sofia Santos foram encontradas mortas em um apartamento no dia 10 de outubro.

Luan

Luan

Foto: Divulgação/ND

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Sem sinais de violência, sem indícios de arrombamento, sem movimentação suspeita no prédio e sem indícios em perícia complementar. Permanece o mistério no caso da modelo catarinense, de 33 anos, e a filha Miana Sophia, de 15 anos, encontradas mortas em um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 10 de outubro.

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Muitas peças ainda estão fora do lugar nesse quebra-cabeça misterioso. O que poderia ter causado a morte da mãe e da filha naturais de Santa Cecília, no Meio-Oeste de Santa Catarina? Até o momento nenhuma hipótese foi descartada. Mas quais são as possíveis causas que estão sendo investigadas?

Os advogados da família da modelo catarinense José Orlando Senna e Rodrigo Moulin Leite destacam que as principais linhas de investigação estão relacionadas a um possível vazamento de gás, homicídio ou morte natural por ausência de prestação médica.

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Reportagem do Diogo Menezes, divulgada no Domingo Espetacular, traz à tona novos desdobramentos do caso, como separação recente, conflito com vizinho, visita do Conselho Tutelar e perícia complementar.

Separação recente da modelo catarinense

A modelo era estudante de medicina e tinha trancado a graduação recentemente assim, como havia rompido um relacionamento amoroso. O advogado da família José Orlando Senna relatou que ela tinha medo de que algo pudesse acontecer com ela e com a Miana. “Existia uma medida protetiva concedida a favor dela e contra ele”, destacou.

Caixa de joias da modelo catarinense

Os advogados também comentaram que a modelo investia dinheiro em joias, porém esses acessórios não foram encontrados no apartamento. “Existe a possibilidade de furto dessas joias. A família relatou que é impossível ter acontecido o desaparecimento de uma mala cinza, que tinha no imóvel”, afirmaram

Conflito com vizinho pelo barulho excessivo

De acordo com o advogado da família de Lidiane, Rodrigo Moulin Leite, ela comentava sobre planos e inclusive adiantou o desejo de comprar em breve um apartamento.

A modelo tinha uma disputa judicial relacionada à reforma do apartamento do morador de cima. Segundo os advogados da família, ela estava incomodada com uma obra. “Temos vídeos recebidos da Lidiane que o barulho é insustentável e nós íamos embargar a obra”, justificaram.

Modelo catarinense recebeu visita do Conselho Tutelar

No início do mês, servidores do Conselho Tutelar estiveram no prédio de Lidiane Lorenço com objetivo de verificar a rotina de Miana Sophia. A jovem estava matriculada em uma escola de Santa Catarina e assistia às aulas pelo computador.

De acordo com os advogados da família de Lidiane, uma ordem judicial garantia o direito de ensino remoto à jovem, em virtude da hemofilia. “Essa ausência dela se deveu a tratamento médico e internação”, justificou Rodrigo Moulin.

Perícia complementar

Policiais da 16ª DP (Delegacia de Polícia Civil) realizaram uma perícia complementar no apartamento de luxo localizado em um condomínio em frente à praia da Barra da Tijuca, uma das mais movimentadas da cidade.

A nova perícia ocorreu na tarde da última sexta-feira (17) com a participação de peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) e de representantes da empresa responsável pelo fornecimento de gás.

Especialistas em engenharia vão avaliar cada cômodo do imóvel, incluindo as instalações de gás. Uma investigação minuciosa que não descarta nenhuma hipótese para a morte da mãe e da filha.

O delegado Neilson Nogueira relatou que já foram ouvidas as pessoas que tiveram contatos recentes e que participaram da rotina da modelo e a filha, mas que ainda falta conversar com alguns familiares.

O laudo da causa das mortes deve ficar pronto em 30 dias.

Fonte: ND+


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