Mulher é investigada por agressão e cárcere privado após companheira pular de sacada na região
Vítima afirma ter fugido para escapar de violência; laudos preliminares apontam agressões mútuas, segundo a DPCAMI.
A Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Videira, no Meio-Oeste de Santa Catarina, apura um caso de violência doméstica que envolve uma vereadora do município. De acordo com informações divulgadas pelo NSC Total, a investigação inclui suspeitas de sequestro, cárcere privado e agressões físicas.
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O episódio ocorreu na noite de terça-feira (18), quando equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram chamadas após a queda de uma mulher do segundo andar de um edifício. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram a vítima sentada no hall do prédio, ferida no pé direito. Ela relatou que pulou da sacada para escapar das agressões da companheira.
Segundo o depoimento, após uma discussão, a vereadora teria trancado a mulher dentro do apartamento, impedindo sua saída. A vítima também afirmou ter recebido tapas no rosto e sido enforcada antes de correr até a varanda para tentar deixar o local.
Dentro do imóvel, os policiais encontraram a vereadora, que apresentou uma versão oposta. Ela contou que, ao chegar em casa depois de acreditar que havia sido traída — interpretação baseada em uma mensagem recebida —, teria sido atacada pela esposa, que estaria alcoolizada. Conforme seu relato, ela sofreu arranhões no peito, teve a roupa rasgada e foi empurrada para o quarto.
Ainda segundo a parlamentar, a companheira afirmou que iria tirar a própria vida antes de correr até a sacada. Ela disse ter acionado imediatamente os bombeiros e chamado o irmão para prestar apoio enquanto aguardavam o socorro.
Ambas foram levadas para exame de corpo de delito, e o delegado que atendeu a ocorrência informou que os laudos preliminares apontaram indícios de agressões recíprocas. Sem elementos suficientes para caracterizar flagrante, a autoridade policial instaurou inquérito e liberou a vereadora após prestar depoimento.
A DPCAMI segue com as investigações, que tramitam no âmbito da Lei Maria da Penha, e continuará colhendo informações para esclarecer o que motivou o conflito e de que forma ocorreu a queda da vítima.
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