Operação flagra mais de uma tonelada de alimentos irregulares em Caçador
Ação integrada encontrou produtos vencidos, sem certificação e mal armazenados em seis supermercados do município
Uma força-tarefa do Programa de Proteção Jurídico-Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA) resultou na apreensão de mais de uma tonelada de alimentos inadequados para consumo em Caçador, no Meio-Oeste catarinense. A operação ocorreu em seis supermercados da cidade e identificou uma série de irregularidades consideradas graves.
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Durante as vistorias, as equipes encontraram carnes bovinas, suínas e de aves, além de linguiças, queijos, presuntos e diversos produtos congelados que estavam fora das normas sanitárias. Muitos deles tinham validade expirada, estavam armazenados em temperatura incorreta, apresentavam embalagens avariadas ou sequer possuíam identificação e certificação obrigatória. A maior parte precisou ser inutilizada.
Conforme as informações, foram 1.313 quilos de alimentos. O relatório consolidado mostra um padrão de problemas recorrentes nos estabelecimentos fiscalizados, incluindo rotulagem irregular, ausência de selos oficiais e inadequações no armazenamento dos produtos.
A ação foi coordenada pela Promotora de Justiça Danielle Diamante e contou com apoio da Cidasc, Ministério da Agricultura, Vigilância Sanitária, Serviço de Inspeção Municipal, além das Polícias Civil e Militar.
A 3ª Promotoria de Justiça de Caçador está avaliando cada uma das infrações encontradas para determinar as medidas legais que serão adotadas contra os responsáveis.
De acordo com a Promotora Danielle Diamante, a intenção é garantir que o comércio local opere dentro das boas práticas sanitárias. “Queremos que os estabelecimentos ofereçam produtos seguros e de qualidade à população”, destacou.
As fiscalizações devem continuar nos próximos meses, com o objetivo de prevenir novas irregularidades e assegurar que alimentos de origem animal cheguem ao consumidor dentro dos padrões exigidos.
O Ministério Público de Santa Catarina reforça que o POA atua justamente para combater falhas na produção e na venda de itens como carnes, leite, ovos, mel, salame e outros produtos de origem animal, verificando desde condições de armazenamento até transporte e validade.
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